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Início » Colunas » Crônica da Amanda » Crônica da Amanda: Rosa despetalada

Crônica da Amanda: Rosa despetalada

 O grupo de crianças, logo partiu dali, transportando consigo uma valiosa mensagem de valores para aplicar em suas vivências, presentes e futuras

Crônica da Amanda: Rosa despetalada

Por Redação Correio Catarinense
1 de agosto de 2021
Ilustrativa

Amanda Ághata Costa – Escritora 

Nos verdes vales de uma pequenina aldeia, residia um jardineiro, dissemelhante dos que costumava-se com frequência observar. De simples trajes, e colher em mãos, bradava aos quatro ventos: “A rosa despetalada também lhes enfeitiçará!”. Os que por ali caminhavam, intitulavam-no como maluco. Um senhor de ideias vagas, e caducando, devido a sua específica idade. “Rosa despetalada? Feitiço? Este velhote não serve mais para ao menos zelar pelas plantas!”, cuspiam os trabalhadores da aldeia. A cada nascer do sol, o jardineiro encontrava-se no mesmíssimo lugar: regando suas flores, inserindo os dedos no solo.

Em um aprazível dia cálido, algumas crianças aproximaram-se do local, envolto por variadas colorações e aromas. O verdadeiro paraíso a florescer! Os olhos destas cintilavam, feito uma porção de estrelas expostas no mais encantador dos céus. Ao vê-las, admiradas, o idoso sussurrou num tom praticamente inaudível. “Maravilhosas, não?”.

Na ausência da necessidade de reflexão, responderam-lhes de imediato com o pescoço, em sinal positivo. “Venham comigo!”, retrucou o bom homem. Ele as levou, até um singelo vaso, aonde fincada encontrava-se uma rosa completamente murcha, perdendo as pétalas a cada sopro da mais branda brisa. “Esta é tão feia, meu senhor!”, argumentou velozmente um dos meninos. “Digam-me… Vocês todos, realmente a veem desta forma?” Questionou convicto o jardineiro. “Sim!”, afirmaram em uma só voz, exceto uma menina de cabelos da cor do girassol. “Não a vejo assim.”, as palavras foram expulsas timidamente dos lábios desta, num ato de sinceridade.

A sorrir, o jardineiro aproximou-se e pôs as mãos sobre o ombro da garotinha: “Feliz és tu, criança! Pois enxergas o que poucos observam. Enquanto a maioria estava prestes à ignorá-la, percebestes a magia existente além da mera aparência. Esta rosa é especial feito as demais! Ao meu olhar, sua beleza é deveras notável.” As demais crianças, que de princípio insistiram em desvalorizá-la, voltaram a atenção para reconhecer inúmeras características que tornavam-na admirável. A rosa, destroçada pelo tempo injusto, permanecia firme em terra. O adocicado perfume, ainda notava-se em suas escassas pétalas, dádiva não oferecida a determinadas flores portadoras das mais esplendorosas formas. A evidência do sol direcionado aos restos da rosa, transformavam-na em única, constituindo o desfecho de um último recado oferecido àqueles seres ingênuos e curiosos: “Lembrem-se de que a beleza, está nos olhos dos que sentem”.

O grupo de crianças, logo partiu dali, transportando consigo uma valiosa mensagem de valores para aplicar em suas vivências, presentes e futuras. Os meses despediam-se, e o jardineiro persevera a dedicar os dias e noites à suas maiores preciosidades. Respeitando aos comentários maliciosos de seu povo, apreciando a mágica de uma sensibilidade inigualável, vivera feliz até o último momento, afirmando o que sempre possuíra orgulho em ressaltar: “A rosa despetalada também enfeitiça”.

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