A indefinição do Partido Social Liberal (PSL) de Canelinha foi apontada pelo vereador Abel Grimm (PSD), como um dos fatores preponderantes ao empurrar o Partido Social Democrático para uma futura coligação com o ex-prefeito, Antônio da Silva, o Tonho (PP).
Devido à disputa interna em torno do advogado Diogo Francisco Alves Maciel e o vereador Antônio Carlos Machado Junior, ainda não foi possível definir quem será o cabeça de chapa do PSL.
Como não houve consenso na semana anterior, o PSD então decidiu encampar a ideia em torno do nome do progressista. A definição ocorreu na noite de quinta-feira, 20, e sacramentou uma futura chapa de consenso para concorrer contra o atual prefeito Moacir Montibeler (MDB), pré-candidato à reeleição, com Edson Orsi, o Edinho de vice.
Dentro dos partidos de oposição, Abel era um dos mais críticos ao nome de Tonho para uma pré-candidatura a prefeito. Grimm pregou renovação, porém, acabou acatando o que a maioria dos membros da sigla definiu. “Mas o que quero dizer é que, estranho seria se eu fosse compor com o MDB. Meus amigos estão no grupo dos cola brancas”, disse Grimm.
Para ele, só haveria três cenários possíveis ao PSD. A primeira, da sigla lançar candidatura própria. Essa possibilidade diminuiu após a doença do vereador Antônio Carlos Flores, o Toninho da Casan, que morreu de Covid-19, na semana passada.
A segunda hipótese, uma composição com o PSL. Porém, a indefinição do Partido Social Liberal em nomear o cabeça de chapa, diminuiu essa possibilidade.
O terceiro cenário seria justamente a futura coligação com o Partido Progressista do
ex-prefeito, Antônio da Silva, o que acabou ocorrendo. “Então, diante de todas essas possibilidades, o PSD decidiu compor com o ex-prefeito, até mesmo por todas as circunstâncias”, completou.
Partido Social Liberal
Diogo Maciel e Antônio Carlos Machado Junior devem definir a composição da chapa no dia 2 de setembro. A sigla não descarta uma nova rodada de conversações com o PSD, assim como os próprios pessedistas admitem essa conversa.