Juliano César
O presidente da Câmara de Vereadores de São João Batista, Edésio Pedrinho Tomasi (PSD) se pronunciou pela primeira vez, sobre a polêmica envolvendo o desentendimento entre ele e uma enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde. A discussão ocorreu no mês de junho, na Unidade Básica de Saúde do Cardoso.
Na oportunidade, a enfermeira e um médico registraram um boletim de ocorrência cada, ao dizer que o político fez uso do poder de vereador e presidente do Poder Legislativo, para forçar a vacinação da filha, que sofre de asma. No entanto, naquela época, esse grupo não era considerado prioritário na vacinação.
O pronunciamento de Tomasi foi durante o uso da palavra livre, na sessão de segunda-feira, 11. Ao analisar a importância da vacinação contra a Covid-19, ele destacou a questão. “Eu também me vacinei, assim como minha família. Cada um com sua idade. Não precisei furar fila, pois isso não é do meu caráter, para deixar claro a alguns adversários que falam besteiras nas redes sociais”. Ele ainda informou que se alguém tiver alguma dúvida, que pesquise os dados na Secretaria Municipal de Saúde.
Diárias
As recentes idas do presidente da Câmara de São João Batista para Tijucas, Rancho Queimado e Florianópolis, para representar o Poder Legislativo, tem sido motivo de criticas nos bastidores da política local. Cada diária tem o valor de R$ 177,46, para no mínimo 12 horas de trabalho.
A Câmara recebe aproximadamente R$ 2 milhões ao ano, o que corresponde 1,12% do orçamento do município. “Temos uma Câmara enxuta, com poucos assessores. Inclusive, já devolvemos R$ 250 mil aos cofres públicos”, diz.
Quanto ao recebimento de diárias como uma ida simples até Tijucas, o presidente diz que não há nada de errado ou ilegal. “Temos uma lei que possibilita isso, pois estamos a serviço da Câmara de Vereadores, representando o município. Não há nada de ilegal”, conclui.