Juliano César
O livro Senhor das Borboletas, é a grande estrela da nova caixa surpresa da Pequeninus Grupo de Arte, de Canelinha, e que foi lançado recentemente.
De acordo Humberto Soares, o Beto, trata-se de um livro artesanal que tem a estética e o cuidado de um livro-objeto, um livro-presente, feito para colecionar e guardar para outras gerações.
A obra é uma publicação independente, em que o grupo desenvolveu para lançar o conto ‘Senhor das Borboletas’, história que foi escrita por Humberto em 2008. Nesse mesmo ano, o artista começou a circular por escolas, livrarias e espaços culturais de Santa Catarina, ao levar o conto em forma de narração de histórias.
A apresentação borboleteou até 2014 no repertório da Pequeninus Grupo de Arte. Em 2010, o escritor ilustrou a história com a intenção de publicar, mas o livro acabou ficando no casulo, arquivado durante 11 anos.
Neste ano, com os novos trabalhos de publicações artesanais e independentes da Pequeninus, Alex Nascimento tirou o livro cuidadosamente do casulo, editou e criou uma estética de livro-objeto totalmente artesanal. O livro contém capa dura, costura, e mistura papel offset com papel vegetal. São 47 páginas coloridas, que vem dentro de uma caixa que faz parte do livro, que é a luva do livro.
Além disso, a última página é um envelope que vem com cartão postal, imã de geladeira e um QRCod que dá acesso a história narrada e a música-tema da obra.
O toque final para colorir as asas do livro surgiu com a parceria de Silvane Silva e sua ‘Escrita Bonita’, de Joinville. Todo o texto foi caligrafado com as letras desenhadas. “A metamorfose está completa, o livro pode voar e borboletear nos corações dos leitores”, destaca Beto.
Como adquirir
O livro é feito por encomenda com a Pequeninus Grupo de Arte de Canelinha/SC. Leva de oito a dez dias para a produção. O valor é de R$ 100 e os contatos via WhatsApp são: (48) 9 9904-9570 / (48) 9 9942-1557.
Sinopse
“Abra a porta do coração, só pra ver a transformação” assim começa o livro ‘Senhor das Borboletas’ nova obra literária de Humberto Soares.
Usando a simbologia da borboleta que passa pela metamorfose antes de chegar a ter asas e voar, Humberto compara o ser humano que fecha a porta do coração, a uma borboleta no casulo. Para tirar todas as amarras que prende o coração do personagem do livro e enfim sair do casulo, o personagem do conto precisa ouvir histórias, só ao ouvir histórias que poderá acontecer uma transformação.
O autor/ilustrador optou por usar uma linguagem parecida com o teatro de sombras, criando a maioria das imagens como se fossem silhuetas, sem esquecer o colorido típico das asas das borboletas.