Cada mínima escolha que fazemos, desde que acordamos até quando vamos dormir, são as responsáveis por nos guiar até um lugar diferente. Se vamos para o norte, deixamos de ir para o sul. Se dizemos que não para aquilo que nos intimida, deixamos de dizer sim para algo que poderia ser espetacular. Se dormimos até mais tarde, perdemos o nascer do sol. Se ficamos calados, deixamos de dar nossa opinião. Ou uma coisa, ou outra.
Em algum momento sempre temos que abrir mão de A para ter B, é a lei da vida. Escolhas têm pesos e sentenças diferentes, e quando vamos optar entre uma e outra, não temos como saber qual delas será a melhor opção. Talvez dirigir por um caminho diferente nos faça ver uma paisagem incrível que nunca vimos, ou talvez nos leve até a morte em um acidente fatal. Onde está o manual de garantia? Estamos por nossa conta e risco, apostando todas as fichas em um jogo que pode acabar muito bem ou muito mal. Ninguém tem como saber.
Ou jogamos e arriscamos, ou deixamos de viver. Ou nos trancafiamos dentro de casa e nos mantemos seguros por determinado tempo, ou corremos em liberdade pela rua sentindo o vento tocar o nosso rosto. Até a mínima escolha, como adoçar ou não o café da manhã, pode desencadear alguma consequência no futuro. Somos movidos pelas escolhas, apesar de não sermos definidos exclusivamente por elas. Nem sempre uma escolha nos rotula até o fim, mas precisamos estar cientes de que elas têm importância mesmo assim.
Temos o livre arbítrio de mudar de opinião a hora que bem entendermos, mas uma vez escolhida, às vezes uma opção não pode ser modificada tão facilmente. Por isso, sendo isso ou aquilo, cabe a nós decidir que opções irão moldar a nossa trajetória. De um jeito ou outro, só vivendo para descobrir.