Aládia Patrícia Peixer Paz – Professora
Quem aqui nasceu ou mora na cidade há pelo menos 30 anos teve a oportunidade de acompanhar a transformação da nossa São João Batista.
Algumas vezes me deparo com muitas lembranças, rodoviária do Seu Maneca, onde antes de voltar para casa de ônibus era imprescindível comer um pastel com laranjinha muito bem servidos pela família dele.
Para quem costumava frequentar a igreja católica da cidade, lá encontrava os irmãos Pe. Egídio de um semblante acolhedor e amoroso e Pe. Luiz profundo conhecedor de economia e política do Brasil e do Mundo. Atuava nas pastorais como forma de participação cidadã na comunidade e nós os jovens da época não ficamos de fora, foi com ele minha primeira participação na rádio local. Muitas são as pessoas que tem na lembrança sua liderança religiosa e atuante na comunidade.
Ginásio de Esportes Manecão tem um saudosismo ímpar, pois além dos campeonatos, gincanas e apurações de votos na política, tinham os bailes do Rodeio Municipal que atraía pessoas de muitos lugares próximos ou distantes.
Quiosque do Pipira foi sinônimo de juventude reunida e diversão com boa música, muitos papos antes de iniciar os bailes da região ou a dancinha de domingo à noite na Dezenove de Julho. Muitos casais ali começaram, alguns ali brigaram e outros ali encerraram seus relacionamentos amorosos e tenho certeza deixou marcas em uma geração inteira.
São tantas as lembranças das pessoas e dos lugares, que ao olhar para a São João Batista de 2021 em seus 63 anos de Emancipação Político Administrativa é fácil perceber a relevância da participação das pessoas na constituição de uma cidade próspera e acolhedora. Hoje faz parte de nossa população pessoas de todos os cantos do Brasil e inclusive de fora dele, seus produtos viajam o mundo encantando a todos e nos deixando orgulhosos de fazer parte desta história.