Maria Beatriz Dalsasso Côrte
Respirar, nas sempre divinas expectativas de um natal, o ar puro, que nos oxigena todo o organismo, desde as pontas dos pés, até, os cabelos mais soltos, de uma cuca encantadora, na busca de mais vitalidade, incluindo também as cucas isentas de cabelos, e cheias de belas idéias.
Cheiro de mato, na terra molhada, de chuva, exalando as delícias de alecrim, nas fragrâncias das flores de jasmim, eternizam momentos, que nada e ninguém levará.
Nossas seguranças, de arrancar as máscaras, dilatar as narinas, longe das aglomerações, enquanto esta Pandemia, não vencida, abra as janelas, de um sol, que ilumine até a medula dos ossos, na vontade santa, de sermos mais Gente, mais União, mais Confiança, nesta casa que chamamos terra.
E lá, criamos nosso Presépio, nas graças deste menino, “Menino Jesus”,
Onde o mundo, nunca mais fora o mesmo.
O ódio, páginas de um passado, abrindo as páginas de um amor, onde a fé, a entrega, a coragem, de sermos entrega, pois a vida que nos convida a sermos mais vida, junto a todos,….Precisa de nosso tempo, sem duvidar, que o impossível, é possível, quando Cristo nos toma pelos braços, e fala por nossos corações.
Vamos jogar todas as nossas insanas ignorâncias, em um lixo, que o amor, possa queimar.
Abraçar os mais próximos, e também, os mais distantes, onde tudo que precisamos é de amor.
Amor que começa em uma família. Família que urbanizam um cidade. Cidades que constroem um estado.
Estados, juntos, na busca de mais linguagens, na troca de necessidades básicas. Necessidades estas que chamamos conhecimentos.
Conhecimentos , na luz da alegria.
Falar, tudo que nos completa. Abraçar todos que a tristeza os enfraqueceu.,
Cantar, junto com as cigarras, até o verão passar.
Pois outros verões chegarão, e nós, mais saudáveis, haveremos de ser.
Ser, simples, simplesmente.