Juliano César
A sexta-feira, 24, será especial para o interior de Major Gercino, com a assinatura da legalização das primeiras queijarias do projeto de queijo artesanal de leite cru, na localidade do Diamante.
O evento está marcado para iniciar às 13h, nas dependências da Queijaria Vô Ipa, na estrada geral, de propriedade da família de Marcelo Schlichting. Outra queijaria que também estará liberada para produzir legalmente é a de propriedade de Valdecir Marchi, em Barra Negra, ele que é o secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.
Na segunda-feira, 20, Marcelo e Valdecir participaram de sessão da Câmara de Vereadores, onde destacaram a satisfação de, agora, receberem o Selo de Inspeção Municipal (Sim), o que vai possibilitar a abertura de novos mercados ao queijo artesanal de leite cru.
Quem também estará presente é o presidente da Associação dos Produtores e Agropecuaristas de Major Gercino, Ernande Stolarczk, além de vereadores, vice-prefeita, Viviane Booz Ferreira (MDB) e prefeito Valmor Pewdro Kammers, o Valmor do Pita (Rep). O extensionista e técnico da Epagri, Remy Narciso Simão também estará presente, ele que muito contribuiu para o reconhecimento dessas queijarias.
O queijo diamante é um queijo de massa semi-cozida onde os únicos ingredientes são sal e coagulante (coalho). É produzido com leite recém ordenhado ou com leite da última ordenha do dia anterior, que é mantido refrigerado, misturado com o leite recém ordenhado da primeira ordenha do dia.
Os queijos são prensados manualmente com a ajuda de tecidos e geralmente colocados em formas de madeira de cedro de formato retangular de tamanhos variados. Cada peça possui em média dois quilos, podendo chegar até a seis quilos, de acordo com o gosto do produtor.
A maturação (cura) é feita em temperatura ambiente sobre prateleiras de madeiras nativas, onde os queijos são virados e lavados periodicamente em água corrente. Possui casca amarela, com textura macia e sabor suave.