Durante a pandemia os profissionais de psicologia passaram a utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TIC), procurando manter o atendimento à população de maneira segura. A demanda por atenção básica psicológica também aumentou de acordo com o avanço da COVID-19, especialmente os atendimentos síncronos por meio de videochamadas. Para atender a essa necessidade, a maioria dos terapeutas se cadastrou no e-Psi, o Cadastro Nacional de Profissionais de Psicologia para Prestação de Serviços Psicológicos por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), principalmente para dar continuidade aos casos que atendiam no modelo presencial.
Com o intuito de compreender os principais desafios percebidos pelos psicoterapeutas no atendimento on-line, o professor André Luiz Thieme e a acadêmica Talia Antunes de Souza, do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), estão realizando uma pesquisa virtual com os profissionais de psicologia. O formulário visa coletar a percepção desses profissionais sobre as características de trabalho nesse formato, quais as dificuldades e as principais diferenças entre os atendimentos on-line e presenciais.
“Por meio da pesquisa e com a participação de psicólogas e psicólogos que fazem atendimento on-line, faremos uma coleta de dados que serão analisados posteriormente a fim de compreender esses desafios. A análise procurará evidenciar as características dessa modalidade de atendimento, identificando também aspectos positivos para o trabalho dos profissionais”, explica o professor orientador da pesquisa, André Luiz Thieme.
Os profissionais que queiram contribuir com a pesquisa, que está sendo desenvolvida por meio do Artigo 170, do Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (Uniedu), podem participar de forma virtual.