Simone Cristina Dalbosco
Tomar uma decisão é comprometer-se em atingir um resultado, eliminando assim quaisquer outras possibilidades. Muitas vezes, em nosso dia-a-dia, somos convidados a tomar decisões que poderão definir drasticamente a nossa vida.
Um grande exemplo disso são as eleições. É nelas que decidimos quem nos representará no Legislativo e Executivo por, no mínimo, quatro anos.
Temos uma grande oportunidade de avaliar os candidatos e realizar a melhor escolha para a sociedade.
Muitas vezes, uma escolha errada, baseada apenas em favores momentâneos e promessas infundadas, faz com que muitos de nós, eleitores, façamos uma escolha errada.
De acordo com percepção de Collins e Porras, podemos definir o processo de tomada de decisão baseado em cinco categorias:
– Instinto: Como o próprio nome já diz, ela é baseada por instintos, ou seja, aquilo que nasce conosco.
Quando adultos esse tipo de tomada de decisão é ativado para nos ajudar a sobreviver e evitar ou não, situações perigosas.
Por exemplo, quando alguém corre para salvar alguém que será atropelado, instantaneamente, nossos instintos colocam a nossa vida em risco, para salvar a vida de outra pessoa.
– Crenças Subconscientes: Nesse caso o processo de tomada de decisão acontece com base nas memórias pessoais e é acompanhado de alguma carga emocional, baseadas em experiências do passado, dessa forma não sendo racional, por ser estimulada por sentimentos que nem sempre são positivos.
– Crenças Conscientes: Nessa categoria decidimos de forma racional e consciente, onde há uma reflexão que guia a decisão do indivíduo, dando espaço para a análise da situação e posteriormente a decisão.
Embora o processo de decisão também leve em consideração memórias pessoais passadas, existe um espaço de tempo entre o ato e a decisão, que oportuniza o indivíduo a realizar sua escolha.
– Valores: Como o próprio nome já diz, ela é baseada nos valores pessoais do indivíduo em questão, ou seja, aquilo que ele considera correto. Porém, dependem diretamente da formação de caráter do indivíduo e de como ele vê o mundo a sua volta no momento presente.
– Intuição:Após um momento de reflexão, emergem pensamentos que estão baseados num conhecimento profundo, um tanto quanto inexplicáveis, que muitos chamam de “feeling” ou “sexto sentido”. Tais pensamentos remetem sabedoria e estão ligados aos nossos valores mais profundos.
Mas a pergunta é: “como tomar a decisão correta e ter o melhor resultado, frente aos desafios diários?”.
A escolha nem sempre é fácil, mas cada indivíduo possui dentro de si todas as respostas para suas decisões, basta avaliar cada situação e medir as consequências de suas escolhas.
Como diria nosso saudoso Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
@simonedalboscooficial
Coach e Trainer de Desenvolvimento Humano
Esp. em Gestão Estratégica Empresarial
Esp. em Gestão Educacional