O Tiradentes Esporte Clube foi, sem dúvida alguma, o maior representante do futebol do Vale, em nível estadual. Com vários títulos no amador, o clube tentou a sorte, também, no profissional. No fim da década de 80, o azulão fez bonito. Em 1989 terminou em terceiro lugar, no Campeonato Catarinense da Série B, atrás do Internacional de Lages e da Caçadorense. Neste ano, o time chegou até a decidir dois turnos da competição, sendo campeão em um. Mas, não conseguiu o acesso. O time base tinha: Borba; Celinho, Jorge, Serginho e Washington; Paulinho, Catarina e Joel; Amarildo, Adenir e Miller, com Nazareno Silva de técnico.
NO QUADRANGULAR FINAL
Em 1997, novamente o Tiradentes fez uma ótima campanha, mesmo que não tenha conseguido o acesso. O time de Tijucas disputou o Quadrangular Final de igual para igual com equipes tradicionais do futebol catarinense. Mas, foi o Brusque que sagrou-se campeão. Essa geração tinha o goleiro Binho, os zagueiros Mozer e Márcio Orlandi, Cleber na lateral esquerda; no meio, Wilsinho, Biro-Biro, PC e Serginho; o centroavante era o Betinho, e o técnico, Décio Antonio.
FORTE NO INÍCIO DA DÉCADA DE 2000
Mas foi na década de 2000 o ápice e a queda do Tiradentes. Em 2001, o clube teve uma nova dinâmica, com a volta de Nazareno Silva e o apoio do empresário Nereu Martinelli que, anos mais tarde, levou o Joinville à Série A do Brasileirão. Vários atletas do cenário estadual passaram pelo time. Entre eles, Edson Bastos, Luciano Panambi, Oliveira, Régis, Dimas, Michel e Felipe Oliveira.
O ANO DO ACESSO
Com a base forte, 2002 foi o ano que marcou o acesso para a elite do futebol barriga verde. O time base tinha Lucas; Danilo, Jean, Deco e De Carlos; no meio, Bandoch, Xipoti, e Dimas; na frente Felipe Oliveira e Vicente. O técnico era Adilson Fernandes. O Tiradentes foi vice-campeão, com o Caxias de Joinville conquistando a taça. Ambos subiram para a Série A, em 2003.
O ÁPICE E A QUEDA
Após permanecer na elite, em 2004 foi o ano em que o Tiradentes caiu para a Série B. A essa altura, já não havia mais o trabalho desenvolvido pela dupla Nazareno Silva e Nereu Martinelli. A queda também trouxe à tona o acúmulo de dívidas do clube. Desde então, o azulão de Tijucas nunca mais foi o mesmo. As competições profissionais ficaram no passado. Nem mesmo o Estádio Sebastião Vieira Peixoto, passou despercebido das dívidas. Parte do complexo esportivo foi à leilão e a Prefeitura Municipal arrematou os R$ 137 mil necessários para adquirir parte do local. Glórias, hoje não mais pertence ao Tiradentes. Na gestão do ex-prefeito, Elmis Mannrich, ele municipalizou.