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Início » Especial » Memórias da Colônia: Episódio XIV: O trágico fim

Memórias da Colônia: Episódio XIV: O trágico fim

Liriane Garcia - 2º ano.

Memórias da Colônia: Episódio XIV: O trágico fim

Por Redação Correio Catarinense
3 de agosto de 2020

Eram cinco horas da manhã de um inverno, onde um nevoeiro pairava sobre a Colônia, um silêncio absoluto, nem mesmo os pássaros faziam barulho. As águas do rio produziam um ruído suave. De repente, ouve-se um barulho de galhos quebrando atrás da casa da senhora Antonela. A senhora morava sozinha há dois anos, após o marido ter levado as filhas embora, fugindo com outra mulher. Todos tinha um leve medo dela, pois o que contavam não era nada bom. Mas havia uma menina, filha de José, que sempre a visitava às seis horas da manhã para saber como estava e se precisava de algo. A menina sabia que tudo que lhe contaram sobre Antonela podia ser apenas boatos de falastrões.

Milena acordou cedo, foi pentear os cabelos e se arrumar para ir fazer a visita rotineira à casa da senhora Antonela. Naquele dia, a menina que era cheia de coragem se encontrava estranhamente nervosa e com medo, até mesmo o som que os pés faziam ao caminhar lhe incomodava. Tudo naquela manhã parecia estranho, o nevoeiro que aparecera, o silêncio, um cheiro levemente incomum que rodeava a casa da sua amiga. A porta estava aberta e a menina entrou, como sempre, na casa. Uma cesta de frutas com uma carta embaixo esperavam pela garota, que sentou-se e começou a ler.

“Doce Milena, gostaria de hoje estar te esperando, mas não tenho mais forças. Alguns anos lutei para aprender escrever esse pouco que sei hoje, lutei para me casar com o homem que amava, mas anos depois me abandonou e me tirou minhas filhas, e o resto já ouvisse por fofocas. Que Deus e você me perdoem, mas tenho que partir. Que você seja muito feliz Milena” .

Naquele instante Milena já sabia e estava chorando, guardou a carta no bolso do vestido e foi até o cafezeiro da casa onde viu a senhora da qual gostava tanto enforcada, pendurada em uma árvore por uma corda. Depois de alguns instantes se recuperou e sabia o que tinha que fazer. Uma morte como esta não era digna de um enterro.

A menina subiu na árvore, soltou o corpo, desamarrou a corda, puxou a senhora até dentro da casa e tentou fazer com que parecesse um acidente, que ela tivesse caído sozinha na casa, tratando de esconder a corda.

Eram oito horas da manhã, seu Pietro fazia o caixão de Antonela com madeira de cedro, junto com seu irmão Enrico. As mulheres ajudavam Milena a preparar o corpo, todas sentiam uma angústia ao olhar a senhora. Um fim trágico era morrer abandonada. No velório, o caixão ficava sobre uma espécie de mesa, pois jamais poderia encostar o chão. Usando bambu, fizeram os apoios onde o pai de Milena, seu Pietro, seu Enrico e Mauro levavam o caixão até a igreja.

Lá o padre rezou a missa do enterro e não disse nenhum sermão, até mesmo ele sentia pena de tudo que aconteceu com a senhora. Quando colocaram o caixão na cova, viraram para que os pés ficassem na mesma direção que os demais enterrados, para que seguissem o caminho da igreja católica para a vida eterna e que seus pecados fossem perdoados.

Assim, Milena passou a visitar o cemitério para dar flores à amiga e prometendo guardar seu segredo até o dia da sua morte. Agradeceu pela força de não sentir medo da morte naquele dia.

 


Liriane Garcia – 2º ano.

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