Juliano César
Os vereadores de São João Batista terão até 90 dias para debaterem, analisarem e votarem a cassação ou não do vice-prefeito, prefeito em exercício, Almir Peixer, o Déi do Gás. O pedido de cassação partiu do corretor de imóveis, Ricardo Nunes. Segundo ele, é público e notório que houve quebra de decoro do cargo em que Déi ocupa e, por isso, pediu para que o cassem.
DIREITO À AMPLA DEFESA
Apesar de que será um julgamento político, porém como em qualquer situação jurídica, o vice-prefeito terá o amplo direito a defesa, naquilo que é de praxe e básico no Direito e que está garantindo em Constituição: “Todos são inocentes, desde que se prove o contrário”.
PROCESSO NO MINISTÉRIO PÚBLICO
Enquanto isso, no Ministério Público, a investigação da denúncia do vereador Teodoro Marcelo Adão (MDB), estará em pauta. Lá é uma outra situação e vai se investigar o dinheiro em si, que estava de posse dos empresários. Qual a origem, a licitude, o destino, se era público ou privado e etc.
O QUE SE SABE
Algumas novidades sobre o caso. Já se sabe que o valor do montante era de R$ 23 mil, que, segundo os envolvidos, é de posse de um dos empresários. Que, naquele dia, após a bobagem de tirar as fotos no gabinete, eles foram almoçar no Pruner em Brusque. E que, a tal sacola que aparece no fundo da foto, em segundo plano, trata-se de um bolo, não de dinheiro, mas sim de milho.
O DENUNCIANTE
Corretor Ricardo Nunes disse que, até esse momento, não tem nenhuma pretensão política para ano que vem. “Apesar de que já tem gente dizendo que votaria em mim”, destacou. Ao ser questionado sobre qual advogado assinou a peça jurídica do pedido de cassação, ele informou que foram vários, mas não quis citar nenhum nome específico.