Clara Cristina Garcia – 8º ano
Na localidade de Águas Frias viviam em uma pequena casa, José e Fátima, e seus sete filhos. A família era de agricultores, plantavam arroz, aipim, feijão e milho. Todos os dias, José levava seis de seus filhos consigo para a roça. Fátima se encarregava com o serviço doméstico e com o cuidado com o caçula Pedro, muito pequeno para o trabalho na lavoura.
Pedro era espoleta e curioso, queria saber com as coisas funcionavam. Certo dia se perguntou como o arroz que comia todo dia chegava a sua mesa. Então foi questionar seu pai: – Pai, como plantamos arroz? Respondeu José: – Meu filho, vem aqui que te explico! – Pegamos um pouquinho de arroz, fazemos um buraco com o dedo e cobrimos com terra. Esperamos chover e capinamos se o mato crescer. Na colheita, arrancamos os pés e colocamos no carro de boi até encher, depois levamos para o rancho. Lá esticamos um plástico no chão, usamos um bastão até soltar os grãos do pé de arroz. Logo após, nós socamos o arroz no pilão.
Pedro ficou interessado e continuou ouvindo com atenção. Seu pai prosseguiu: – Socava bem no pilão, depois levava para limpar a casca, escolhemos os grãos um a um. Aí sim, fica pronto para cozinhar e comer. Pedro ficou encantado com o trabalho de seu pai, e sobre tudo que acontece até o arroz chegar à mesa.
O tempo foi passando e Pedro foi se interessando mais pelo trabalho na roça. Como seus pais e irmãos, virou agricultor com amor ao trabalho.