Maria Beatriz Dalsasso Côrte
Um dos maiores desafios que nossa sociedade expressa é a profissão, difícil missão, de “professor”.
Somos informados, todos os dias, por tristes e bárbaras notícias de violências . Cada nove minutos, em nosso Brasil, uma pessoa é assassinada.
Professores agredidos em salas de aula. Alunos, pais, professores e todos os atores dos segmentos de nossa sociedade, não falam mais a mesma linguagem. Uma verdadeira “Torre de Babel”. Como ser justo numa sociedade majoritariamente injusta? Como encontrar recursos, para levar esta geração de crianças, adolescentes e jovens, que buscam em uma escola, o verdadeiro conhecimento, quando os mestres, sofrem os mais sérios riscos de continuar suas missões, sem as garantias básicas desta sublime arte de educar? Somos uma Pátria Educadora, no meio de tantos fatos enganadores, que nos entristecem , ameaçando nossas belas crianças, jovens, em um futuro em curto prazo??
Realizar crescimento implica na educação de todos os homens e todas as mulheres, capazes de discernir o mundo das aparências, do mundo da realidade.
Homens e mulheres sábios serão sempre necessariamente bons, segundo as clássicas e medievais filosofias. Estamos longe de trazer para nossas vivências, as filosofias socráticas, platônicas, que abriram uma luz em todo planeta, e tudo, quase tudo, fica mudo, diante de tamanhas genialidades, na arte de desenhar a história da humanidade.
Aos professores, os meus mais elevados respeitos, na torcida, de um mundo mais igual, mais farto, quando os temas, são conhecimentos, dignidade, liberdade, compromissos com a evolução da vida, neste caos, que precisa encontrar a ordem, diante de uma sociedade a ser reconstruída, todos os segundos, todos os dias, em todas as partes deste planeta.
Deixo aqui, uma reflexão de Platão: “Tente mover o mundo. O primeiro passo será mover a si mesmo.”
Na voz de um profeta, todos os alunos se calam. Calam-se para aprender. Descobrir suas potencialidades. Suas infinitas capacidades de amar, raciocinar, superando suas maiores fragilidades.
No silêncio de si mesmo, nasce a voz da razão, onde a emoção canta a lucidez, e o professor, fala, e não se cansa de mostrar aos alunos o que sociedade apresenta, e o quanto precisamos aprender.
Educação, uma necessidade infinita, entre tantas, que começa no berço, e acaba em nosso último suspiro.
Esta geração tem fome de educação. Professores: crescei e multiplicai-vos. Parabéns. Hoje e sempre.