Os irmãos Ezequiel Marcos de Jesus Silva e Josué Marcos de Jesus da Silva foram condenados a quatro anos de prisão pelo crime de lesão corporal seguida de morte.
O crime ocorrido em 22 de outubro de 2011, no interior de um bar, em Major Gercino, foi julgado exatos nove anos depois, na quinta-feira, 22, no Tribunal de Júri, em São João Batista.
Para realização do júri, o juiz Alexandre Schramm adotou todos os cuidados sanitários para evitar o contágio da Covid-19.
Conforme a denúncia, no dia 22 de outubro de 2011, por volta das 16h, em um estabelecimento na localidade de Nega Chica, em Major Gercino, os irmãos, com manifesta intenção de matar, agrediram violentamente José Tavares Filho, inclusive com uso de um “socador”.
Devido à gravidade das lesões, a vítima ficou internada no Hospital Regional, em São José, por mais de 30 dias, onde adquiriu uma infecção hospitalar e morreu.
Segundo a denúncia, apesar da infecção ter sido uma das causadoras da morte, não excluiu a responsabilidade dos denunciados, pois uma das causas também foi politraumatismo gerado pela ação dos agressores.
Além do “socador” usado para agredir a vítima, um dos denunciados portava também uma arma de fogo, que não foi utilizada somente porque o dono do bar interviu, segurando um facão e gritando “não atira porque eu te parto no meio”. Após agredirem a vítima, os irmãos fugiram do local.
O crime ocorreu motivado por vingança, pois num dia antes, o pai dos denunciados se envolveu em uma discussão com a vítima a respeito de lixos que, em tese, ele mesmo estaria depositando na propriedade de José Tavares Filho.