Em primeira instância, a Justiça condenou por improbidade administrativa, o ex-prefeito de Nova Trento, Gian Francesco Voltolini (PP), o ex-secretário de Cultura e Turismo, Eluisio Antônio Voltolini e Roland Alfredo Koehler. Cabe recurso em segunda instância.
O Poder Judiciário acatou denúncia do Ministério Público, de que Roland, apesar de estar como chefe de Turismo de Nova Trento, não comparecia ao trabalho, pois tinha outra atividade em Brusque, no período de julho de 2014 a dezembro de 2015.
No depoimento ao Ministério Público, o ex-prefeito negou que Koehler era funcionário fantasma, e que ele e o ex-secretário Eluísio participaram da escolha para o cargo. Já Eluísio disse que a nomeação de Roland foi de livre escolha do prefeito Gian. Roland sustentou que passava pela Secretaria do Desenvolvimento Regional (SDR) em Brusque, quase que diariamente, e que no resto do tempo tinha a profissão de professor de Educação Física.
Na oportunidade, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada na Câmara de Vereadores, em fevereiro de 2016. A CPI concluiu que Roland, mesmo nomeado para exercer a função, “em nenhum momento o fez na sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Nova Trento”.
Sanções
Por fim, o juiz da comarca de São João Batista, Alexandre Murilo Schramm condenou Roland Alfredo Koehler à perda do cargo/função pública que esteja exercendo, além de multas. O ex-prefeito Gian e também o ex-secretário Eluísio foram condenados a ressarcir integralmente o dano causado. Já o ex-secretário de Administração, Valdemir Luiz Quaiatto foi absolvido. O valor do prejuízo, conforme o Ministério Público é de aproximadamente R$ 32 mil.
Réus
Procurado pela reportagem, o ex-secretário Eluísio Voltolini se disse decepcionado com toda essa situação. “Infelizmente sobrou para mim, um problema que não era meu”. O ex-prefeito deverá recorrer da decisão. Sobre Roland Koehler, a reportagem não conseguiu contato com ele.