A suspensão do alvará de funcionamento de uma empresa em Major Gercino foi um dos principais temas abordados pelos vereadores, durante a sessão ordinária do Poder Legislativo, na noite de segunda-feira, 12.
Trata-se do Comércio e Transporte de Frutas e Verduras Cesa Ltda, de propriedade de César Batisti, irmão da ex-primeira dama da cidade. A empresa foi notificada pela Prefeitura Municipal sobre a cassação do alvará na quinta-feira, 8, e ficou proibida de seguir com as atividades. Mas a Cesa conseguiu uma liminar na sexta-feira, 9, junto ao Poder Judiciário, o que permitiu voltar aos trabalhos.
A Prefeitura Municipal exige da empresa, projetos arquitetônico, estrutural, hidro sanitário, certidão de habite-se, além de projeto de prevenção de incêndios, aprovado pelos bombeiros. “Ainda bem que em poucas horas, a empresa conseguiu essa liminar para seguir com as atividades. Isso é uma vergonha, querer fechar atividades econômicas em nossa cidade que é tão carente de investimentos”, disse Jade José David, o Tichico.
Rodrigo dos Santos (PP) também não poupou críticas. “Ao invés de incentivarmos a vinda de empresas para gerar emprego e renda, estamos é cassando alvarás. Isso é um absurdo. Já não basta o que aconteceu num passado recente com a Mival”.
Até mesmo os vereadores de situação ficaram incomodados com o assunto. Hilberto Arnoldo, o Beto (MDB), entende que é preciso sentar junto ao prefeito e empresários para saber o que está acontecendo.
O presidente da Câmara, Augustinho Orlandi (PSL), destacou que a empresa de César Batisti emprega famílias na cidade e que é preciso ter apoio. “Em meio a essa crise econômica, temos é que apoiar as empresas. Eu vou conversar com o prefeito [Valmor Pedro Kammers]. Precisamos é gerar emprego e renda em nosso município”.
Aprovado
Único projeto em pauta foi aprovado por unanimidade, ao qual dispõe sobre abertura de crédito adicional suplementar no orçamento vigente, através da anulação de dotações.