Os professores da Rede Pública Municipal de Ensino de São João Batista poderão paralisar as atividades, devido à demora na aplicação do reajuste do piso do magistério, pela Prefeitura Municipal de São João Batista. Durante esta semana, o Sindicato dos Servidores da Educação (SindiEducar), iniciou um levantamento junto a categoria, com o objetivo de verificar a adesão ao movimento.
A consulta é realizada através de um formulário online. “Levantamento sobre a disposição dos professores da Rede Pública Municipal de Ensino de São João Batista para paralisar as atividades diante do não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos profissionais do magistério”, descreve o documento.
Os professores do município pedem a aplicação do reajuste nacional do magistério, que foi aprovado em 33,24%. Por outro lado, a Administração Municipal apresentou uma primeira proposta, ao qual foi negada pelos profissionais da educação, e sequer foi aprovada na Câmara de Vereadores.
Um documento foi protocolado pelo SindiEducar junto a Prefeitura Municipal, com o pedido de, ao menos, uma reposição de 16%, valor estipulado aos demais servidores públicos de São João Batista.
Prefeitura
A reportagem entrou em contato com o Paço Municipal, onde foi informado que há a possibilidade de um projeto de 16% entrar na Câmara Municipal de Vereadores. Inicialmente, o prefeito Pedro Alfredo Ramos, o Pedroca (MDB) informou que o projeto iria até 10 de abril. No entanto, até o fechamento desta edição, na noite de quarta-feira, 13, não houve mais nenhum projeto desta natureza protocolado no Poder Legislativo.