A liberdade quer ser realidade a todos. Todos que se julgam erroneamente, indignos de aprender, crescer e encontrar oportunidades que lhes são negadas.
Somos uma nação regada de muitas etnias, culturas e desafios, onde Deus, com certeza, com muita onipotência, fez de nosso chão o seu aconchego preferido. E todos os pontos deste planeta terra nos olham com inveja.
Somos o Brasil. O Brasil que deixa saudades naqueles que aqui chegam. “Que povo é esse, que sorri diante das ausências das mais vitais necessidades?”. E não se cansa de esperar.
Já sente a força de garantir sua soberania. Soberania que não humilha, o deixando no mesmo lugar, no seu grito de misericórdia. Soberania que faz caminhar e encontrar coragem para olhar na cara da liberdade. Liberdade de semear os frutos do trabalho.
Trabalho que gera produção. Subestimar o povo brasileiro é não enxergar a força desta gente gigante, que acorda todas as manhãs com suas mãos calejadas, contas atrasadas, para enfrentar as filas em todas as ordens de nossa rotina, nos anseios de encontrar o respeito e oportunidades aos estímulos, sem perder as esperanças.
Esperanças onde as desigualdades se minimizem e todos possam falar e entender a linguagem econômica de poucos privilegiados, sem compartilhar com muitos de nossos patrícios os seus direitos democráticos.
Que as classes desfavorecidas possam administrar suas crises, com assistências de gestores públicos.
O povo não cresce com esmolas. O povo cresce nas escolas, onde professores, devidamente remunerados, se entreguem sem tréguas, na educação integral de crianças, adolescentes, jovens e adultos, com habilidades de trocar ideias de interesses universais.
Ideias, diálogos, na pátria que começa a ser reinventada na consciência de cada um de nós brasileiros. Todas as manhãs, recomeçamos.
Fazer de cada dia um passo de nossa história. E nesta aventura extraordinária, crescermos em dignidade de saber dividir com todos que nos cercam as experiências que evoluirão, nas trocas de valores que não nos permite ficarmos carentes, doentes e desanimados.
E nunca perdermos o direito democrático, condição básica de nos comprometermos com nossa liberdade, onde nenhuma pressão ditatorial venha nos assombrar em nosso quintal.
Somos seres humanos, possíveis de enganos, porque, segundo aquela máxima “errar é humano”, mas, sermos escravos de qualquer poder, é assinarmos nosso atestado de ignorância.
Que nenhum poder político nos apodreça e nos empobreça mais. Sejamos fortalecidos em nossas metas, que nos levarão em algum lugar. Lugar, onde todos falamos a mesma linguagem.
Abrir nossas janelas, ao sorriso do vizinho, cheio de felicidade, é um pouco desta mágica que se chama “liberdade”.