Maria Beatriz Dalsasso Côrte
Cantar todos os versos, na dança incansável da vida , entre a luz de um sol , magnífica e inebriante, enriquece o mais pobre, de todos os mortais, quando nossas doces lembranças, nos remetem a nossas mães. Mãe, nada mais rico, nada mais forte, do que esta mulher, que abraça com ternura e coragem, os filhos que a vida lhes dá.
A grande transformação, na história de qualquer mulher, é a sua missão, na decisão de ser mãe.
Até Maria de Nazaré, há mais de dois mil anos, enfrentou todas as resistências de uma sociedade patriarcal, intolerante, vencendo todas as misérias, para dar luz ao salvador do mundo, Jesus, na gruta de Belém. Nunca mais, nada e ninguém deverá sentir-se incapaz de não se deixar tocar por esta força divina, que chamamos de Mãe.
As mulheres, em suas belezas sedutoras, conhecem o seu papel na construção da humanidade. Colaboradoras e parceiras diretas, de todos os avanços sociais, sabem, que há muito por ser fazer.
É a vida chamando lá fora. Os filhos e filhos, querendo seu milagroso colo, famílias precisando existir, no olhar de alguém capaz de transmitir coragem, amor, consciência, inteligência, onde as histórias possam ser cantadas e contadas, com muito entusiasmo e alegria, na amizade que foi preservada, apesar de muitas ausências, aos abraços de reencontros que sempre acabam acontecendo, enquanto existir uma mãe.
Assim como o sol, volta todas as manhãs, coberto, ou não de nuvens, o coração de mãe, estará sempre voltado aos filhos e filhas, que a vida a concebeu.
Celebrar o dia das mães, é falar da vida , fonte inesgotável de amor, superando toda violência, toda ausência, toda a dor.
Mãe, face divina, onde tudo começa, e nunca cessa de nos conquistar. Homenagem a todas as mães, incluindo também, aquelas corajosas , e belas mulheres, que perderam suas vidas, ao abraçar a causa maior da mesma, que é a maternidade, assim, como nossa conterrânea, inesquecível, Flávia Godinho. Toda nossa eterna homenagem.