Maria Beatriz Dalsasso Côrte – Cronista
Caminhar descalço sobre um tapete verde, onde a brisa matinal canta o frescor da beleza viva de cores mil. Nas manhãs de qualquer estação, neste chão que nos viu nascer, crescer e um dia, não sabemos quando, nos virá morrer. É tudo que todos os seres humanos aspiram para viver.
Nenhum bloco de cimento ou projeto arquitetônico terá seu valor, onde os castelos de reis, rainhas, grandes personalidades, são construídos ao lado de majestosas e exuberantes árvores, neste verde tão reivindicado por todos os cérebros evoluídos deste planeta terra.
Os maiores patrimônios que nossa cidade possui não são os castelos. A beleza bucólica desta flora ainda preservada, merece toda a nossa atenção e a nossa preocupação.
Este cenário verde que a natureza construiu ao longo de décadas e décadas em nossa cidade Canelinha, a torna uma cidade ímpar, majestosa, com muitos espaços geográficos para serem urbanizados, com sensatez, entre belas e criativas engenharias, onde o espírito bucólico, misturado à arquitetura do verde, oxigene este patrimônio que de graça recebemos.
Seja preservada toda esta primazia do universo, na soberania daqueles que conquistaram e suaram por suas áreas residenciais, no direito as propriedades privadas.
Que nenhum sistema ditatorial lance mão desta liberdade tão invejada. Liberdade de colher e plantar. E assim, novas gerações serão mais estimuladas. Como gratos e sábios filhos que somos, precisamos preservá-los.
E assim, sentir o vento da liberdade soprar em nossas faces.
Grandes e inusitadas realidades são tecidas lá em nossos sonhos de infância, naquela máxima popular: “Quando crescer vou colaborar com um mundo melhor”.