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Início » Notícia » Arataca de Nenem Peixer (e amigos)

Arataca de Nenem Peixer (e amigos)

Nesse tempo, o Distrito Batistense, pleiteava a  sua emancipação política e econômica

Arataca de Nenem Peixer (e amigos)

Por Redação Correio Catarinense
20 de novembro de 2021
PMSJB

Dr. Wilian Duarte da Silva

Nessa idade da vida, a memória se definhando a cada dia, pela ordem natural, ainda me restam neurônios, para contar com simplicidade, momentos vividos com um velho amigo chamado Nenem Peixer, da era 50/60.  Morador da localidade de Arataca, homem simples do povo, bem quisto, com liderança virtuosa. Contava causos fascinantes, por onde passava.

Conheci esse amigo, na década de cinquenta, quando ainda, vendia peixe na região do Vale Tijuquense. Conversei, pela primeira vez, em frente de minha casa, em São João Batista. Ele sentado em bancada da carroça, rédeas frouxas, arreadas no peitoril, movida por dois cavalos matreiros, lerdos ou velhos, acostumados com a estrada e paradas constantes.  Não precisavam de atenção. Fazia trajeto de Arataca a Tijucas, vezes outra, até Porto Belo e vice-versa.

Era cabo eleitoral da União Democrática Nacional (UDN), em sua localidade. Homem corajoso, de conversa firme e respeitosa.  Amigo, dos amigos. Mas, em matéria política, em defesa de seu candidato e partido, enfrentava meio mundo, para o que desse e viesse. Não tinha medo de adversários políticos, nem de seus correligionários e muito menos de capangas. Ninguém à luz do dia ou à noite, tentasse provoca-lo, politicamente. Do eterno adormecido, lânguido, sobressaia a figura de um guerreiro destemido, saltitante de coragem.

Nesse tempo, o Distrito Batistense, pleiteava a  sua emancipação política e econômica. Não demorou para nos tornarmos amigos verdadeiros. Tornou-se sim, meu  amigo e companheiro político, entre aspas, fiel escudeiro. Não admitia insurgência contrária à minha pessoa.  Suas qualidades e peripécias políticas, daria para escrever um livro. Militante de grande repositório político e características pessoais. Verdadeiramente, não iria em Arataca, sem passar por sua casa, visitá-lo e tomar o cafezinho costumeiro. O enlace da minha confiança, primeiramente focava o meu amigo. Sua amada esposa Brasilícia Peixer, mãe de muitos filhos, nesses momentos, apresentava-se alegre, contente, sempre disposta a atender os visitantes.

Os obstinados da vida, também sofrem revés. Já desgastado pelo trabalho, tentou se aposentar, depois de longos anos de vida. Juntou a documentação necessária, confiante na aposentadoria. Eis que no caminho, havia uma pedra, que impediu o seguimento do benefício junto ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), da cidade batistense.

Ora, ora, vivia prestando serviço para a comunidade.  Levando pessoas para hospitais, conseguindo remédios de graça, tentando resolver problemas alheios, postulando a favor de moradores locais, sem nunca, preocupar-se em benefício próprio. Não hesitava em atender, fosse quem fosse, desvalido, pobre, rico e remediado. Era um homem pobre, mas de predicados nobres. Estava sempre à disposição para ajudar, não importando a hora do dia ou da noite. Pessoa prestativa, de sentimento humanitário. Em época de eleições, perdia tempo na conquista de votos para o seu candidato.  Os partidos de então, tinham influência avassaladora na conduta das pessoas. Ninguém saia de um partido para outro, sem motivo extraordinário. Até para namorar ou se casar, muitos, colocavam restrições. Todos se conheciam e os cabos eleitorais sabiam, em que partido votavam os eleitores da região. Os partidos eram fortes.

Não admitia sofisma ou enganação. Certa ocasião lhe procuraram para modificações no quadro político local, a resposta foi imediata, não assino e nem apoio, sem primeiro conversar com meu amigo em São João Batista. No decorrer do tempo, passou a ser amigo dos amigos, acima de partido.  Atitude correta.

Agora, nessa idade da vida, se via fragilizado, ante a impossibilidade da sua aposentadoria. Logo agora, de idade avançada. Para quem pautou a vida ajudando, precisava de atenção, nesse momento. Me procurou no escritório de advocacia, onde tinha acesso livre, para pedir socorro jurídico, nessa hora de aflição. Antes, devo dizer, a política deixa rastros, para o bem ou para o mal, não importando a instituição. Para aqueles que ocupam cargos públicos, sem competência, responsabilidade e confiança, no desempenho de suas funções, além de atentar contra a administração, prejudicam as pessoas. Alguns, em razão do cargo, se acham no Olimpo, imaginam-se poderosos do poder, os sabidos da função, os donos da verdade. Se acham no topo da montanha. Ungidos e acobertados pelo manto do cargo, cometem erros grosseiros, por inépcia e vaidade, além de outras altercações. São os chamados, megalomaníacos.  Sem merecimento. E, os que estão abaixo, são simples servos necessitados, pedintes do dia a dia. Às vezes, um gesto simples, um aperto de mão sincero, dá conforto e soluciona problema. Sempre cumprindo a lei.

Pois bem, meu amigo Nenem Peixer, teve que recorrer à Justiça para conquistar seu direito a aposentadoria.  Mesmo assim, por dúvida em ato protelatório ou inconveniente, seu pedido de benefício, foi encaminho diretamente para o Funrural, com sede em Florianópolis. E, deferido em poucos dias.

Na esteira do mesmo episódio, seguidamente outro exemplar colono, José Laurentino Xavier, vulgo Duca, do mesmo lugar, precisou também da Justiça, para obtenção da sua justa aposentadoria.

Eram as sandices e comportamentos da velha política, daqueles que não estavam preparados para o cargo, para exercerem a função. Tivessem, onde tivessem. Atropelavam direitos das pessoas, sem pensarem nas consequências, e de familiares. E, encarapuçados com ares de pavão, exclamavam, “nós mandamos”. Alegavam, não são agricultores e se foram, estavam afastados da profissão, há muito tempo. Retórica pífia.

Nesses quiprocós da vida, tudo pode acontecer, para o bem ou para o mal. Daí a necessidade de atenção e cuidados. Tudo se acaba ao longo do tempo, pela ordem natural.

Arataca dos velhos tempos, de pouca gente. Lá no fundo, Valentim Perão, outro especial amigo, sempre presente, gaguejando, conduzia a numerosa família no amanho da terra, na cultura da mandioca. Tornou-se pioneiro na industrialização da farinha, que se destacou nos meios comerciais. Iniciativa brilhante desse timoneiro colono.

Sou agradecido, por ter sido amigo e convivido com Nenem Peixer e amigos locais, por longos anos, pessoas de primeira grandeza, colonos sérios e respeitados.

Todos de saudosa memória.

Por justezas, de comportamento e amizade, de tantos anos, consigno, minha homenagem póstuma aos saudosos Nenem Peixer (Manoel Nicolau Peixer) e citados, com cumprimentos a familiares e amigos.

A gratidão é um imperativo de ordem moral. Aos arataquenses e leitores o meu abraço.

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