Juliano César
O Serviço de Infraestrutura, Saneamento e Abastecimento de Água Municipal (Sisam) fará um estudo para o reaproveitamento do lixo orgânico de São João Batista. A informação é da diretora da autarquia, Andréia Costa.
De acordo com ela, esse tipo de trabalho é o que será tendência no futuro seja no Brasil ou mundo. “No Paraná, já há cidades em que isso acontece. É o futuro e temos que estar atento para essas mudanças. O planeta exige esse tipo de cuidado”, destaca.
Há a possibilidade de se reaproveitar o lixo para a geração de energia, gás ou a fabricação de adubo. “Isso é bem possível. Vamos estudar essas possibilidades”.
Durante esta semana, o Poder Público Municipal informou que uma nova célula está sendo preparada no Aterro Sanitário de São João Batista, que se situa na Rua Vidal Serafim Machado em direção ao bairro Moura. Com a implantação da estrutura, que ocupa área de 2,5 mil metros quadrados, estima-se que a vida útil do aterro seja ampliada em mais de cinco anos. “Eu calculo que poderá absorver uns oito anos. Com esse tempo que ganhamos, o Sisam terá a oportunidade de buscar informações para soluções viáveis e destinos corretos do nosso lixo”, adianta a diretora.
Conforme a autarquia, a construção da nova célula foi possibilitada por um rearranjo da terraplenagem, além de drenagem, colocação de rachão, tubos e geomembrana para impermeabilização do solo. A previsão é que o trabalho seja concluído em aproximadamente duas semanas.
Sem terceirização
A possibilidade de terceirizar o lixo orgânico de São João Batista foi debatido em uma reunião entre integrantes dos Poderes Executivo e Legislativo. Porém, Andréia é contra. “Não vejo que seja uma boa solução, pois deverá onerar o bolso do contribuinte. Defendo que o Sisam continue com essa responsabilidade e que façamos o destino correto para proteger o meio-ambiente e as futuras gerações”, finaliza.