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Início » Especial » ESPECIAL: Quatro mães e uma história de amor e cuidado que atravessa gerações

ESPECIAL: Quatro mães e uma história de amor e cuidado que atravessa gerações

Nascimento no Imigrantes Hospital e Maternidade este ano, recorda história da avó, que morou na unidade hospitalar por dez anos, junto com seus dois irmãos gêmeos

ESPECIAL: Quatro mães e uma história de amor e cuidado que atravessa gerações

Por Redação Correio Catarinense
8 de maio de 2022
Amplitude Comunicação Nascimento de Pedrinho, no Imigrantes Hospital e Maternidade

Thayse Helena Machado

Quando Beatriz Aparecida Caetano dos Santos, 29 anos, decidiu dar à luz ao filho Pedro, no Imigrantes Hospital e Maternidade, ela não tinha ideia de que abriria uma caixa no tempo, cheia de sentimentos e emoções.

Pedrinho é o terceiro filho da técnica de enfermagem, que mora em Jaraguá do Sul/SC, e veio ao mundo em Brusque/SC pelas mãos do médico Dr. Ary de Souza Dias, de parto cesáreo, no dia 21 de fevereiro deste ano.

A chegada do menino foi comemorada pela equipe da maternidade, pela mamãe Beatriz, pela mãe dela – a vovó Vilma e pela antiga administradora da maternidade, Erna Jönk Weingärtner, a bisa do coração de Pedrinho.

Beatriz, Pedrinho e o médico Dr. Ari

Essa história, de quatro mulheres que conheceram a maternidade de formas diferentes, começa em 25 de fevereiro de 1963, com o nascimento de trigêmeos na localidade Salseiro, em Vidal Ramos/SC.

Uma despedida, três vidas e um recomeço

A mãe dos trigêmeos, Catarina Cuzik Goedert, estava em casa no dia 25 de fevereiro de 1963 quando começou a sentir as dores do parto. Deu a luz sozinha e não sobreviveu para ver os filhos crescerem.

No mesmo dia, o pai José Lauro Goedert, acompanhado de agentes que passavam pela localidade para a prevenção da malária, trouxe os bebês para a maternidade em Brusque.

Foi quando dona Erna, chefe geral/diretora do local por mais de 20 anos, conheceu os trigêmeos Vilma, Vitório José e Vitória, hoje com 59 anos. Na ocasião, a maternidade ainda funcionava no prédio antigo e eles foram instalados no quarto estreito, que acomodava o berçário.

Trigêmeos, quando criança, em Vidal Ramos

 “Deram as crianças pra eu levar e voltamos para a maternidade. Aos poucos eles foram melhorando. Todo mundo gostava deles”

Pequenos e debilitados, ficaram sob os cuidados de dona Erna e sua equipe até outubro, quando voltaram para casa em Vidal Ramos. A diretora combinou com o pai que avisasse pelo rádio, se algo acontecesse com os bebês.

Em maio do ano seguinte, sem notícias, dona Erna resolveu visitar os trigêmeos, que tinham mais seis irmãos. “Deram as crianças pra eu levar e voltamos para a maternidade. Aos poucos eles foram melhorando. Todo mundo gostava deles”, conta ela, que ainda não tinha ideia de que cuidaria dos três como filhos, pelos próximos anos.

Dona Erna, hoje em dia, em sua residência

Os trigêmeos moraram dez anos na maternidade e dois na casa de dona Erna. Durante toda a infância dos três irmãos, os corredores do hospital e suas alas foram a sua casa e a diretora do hospital, que não teve filhos biológicos, ocupou o lugar de mãe.

Vitório José passou a ser chamado por dona Erna de Fritz e Vitória de Kátia. Já Vilma continuou Vilma mesmo, até começar a ser chamada de mãe por Leandro, Janaina e Beatriz, e vovó pelos netos Patricia (9) e João Victor (6 anos) – irmãos de Pedrinho e pela prima Maria Luiza.

Lembranças da maternidade

Para Vilma, a chegada dos filhos e netos foi uma alegria, mas o nascimento de Pedro no Imigrantes Hospital e Maternidade, local onde morou, lhe trouxe emoção em dose dupla.

“Foi uma alegria inexplicável. Toda a gravidez foi uma expectativa muito grande para ver se realmente daria tempo para Beatriz ganhar no Hospital Imigrantes. Sabíamos que ela estaria em ótimas mãos. O nascimento de um neto já é um momento único muito aguardado, ainda sendo em um hospital que nos traz tantas lembranças boas, foi incrível”, conta.

Sobre o tempo em que morou na maternidade, Vilma tem boas lembranças. “A gente era criança e brincava. Tinha regras também, como dormir às 20h. Tinha o jardim, que era onde ficava a maternidade velha e do outro lado o Colégio Cônsul Carlos Renaux, que é onde estudávamos”, conta.

“A gente passava atrás da maternidade e saia pelo portãozinho para ir ao colégio. Chegava meio dia, almoçava. A rotina era brincar dentro e fora do hospital. Nós tínhamos um cachorro lá, um cachorro alemão. A gente jogava uma pedra e ele ia longe buscar aquela pedra e todos nós nos escondíamos dele em uma árvore”, emenda.

Vilma acredita que a irmã Vitória sobreviveu graças aos cuidados de dona Erna. “Naquela época era tudo muito difícil. A minha irmã Vitória era muito doente, acredito que conseguiu sobreviver pelo cuidado que recebeu. Hoje, todos ainda temos uma aproximação muito boa com dona Erna: visitamos, telefonamos e atualmente trabalho na casa dela”, detalha.

90 anos de muita história

A gerente de operações do Imigrantes, Fernanda Rodrigues, visitou dona Erna para conhecer melhor a história dos “trigêmeos da maternidade” e sua conexão com o nascimento de Pedrinho, em fevereiro deste ano. Em uma tarde agradável, conversaram sobre as mudanças na administração do hospital ao longo dos anos.

Gerente de operações do Imigrantes, Fernanda Rodrigues, em visita a dona Erna

Dona Erna, que também é enfermeira, ficou surpresa ao saber que não existe mais berçário e os bebês seguem para o quarto com suas mães, porém são cuidadas por uma berçarista logo que nascem. “Ah, que engraçado, berçarista, se nem tem o berçário”, acha graça.

Acompanhada dos cães Schnuggi e Hella, sentada em uma cadeira de balanço ao lado da janela, dona Erna relembra a infância e os tempos que acreditava em cegonha. Fala sobre os anos na maternidade, a vida com as crianças e a rotina ativa. Comenta sobre os encontros com o grupo G7 (amigas que falam alemão), sobre o marido com quem se casou aos 59 anos e que faleceu há quatro e sobre as aulas de teclado, que iniciou recentemente com um professor particular.

“Quando as crianças tinham 12 anos, o pai quis levar elas para casa e eu fui estudar em Florianópolis. Para mim não foi fácil essa decisão, pois eu tratei deles como se fossem meus filhos. Parecia uma família”, descreve.

“Sempre tive uma vida cheia. Gosto de ler. Vejo notícias na TV em alemão, faço tricô e escrevo crônicas. Também escrevo cartas e mando para os amigos. Eu não tenho tédio”, acrescenta ela.

No mês de abril, a aposentada precisou ser internada no Hospital Imigrantes para tratamento contra a dengue. Aos cuidados da equipe clínica, recebeu visitas de colegas de profissão que trabalham no Hospital, e um cuidado todo especial.

Aos 90 anos, dona Erna, que não teve filhos, mas cuidou de três crianças como se fossem suas, se alegra ao receber alta em tempo para comemorar em casa, mais um Dia das Mães!

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