A ausência constante de valores morais, tributários e igualitários nos deixa desestabilizados e desanimados, diante dos novos e frequentes compromissos, que a rotina da história da vida nos exige.
É o filho que queremos ter, medo de nos comprometer, ou coragem que o mundo consumista vem nos atemorizando. As graças da graça de viver nos conduzem aos amores sólidos, frutíferos, envolventes, não nos importando o tempo.
O amor pede coragem, pede sacrifícios, pede tolerância, exige descobertas, busca verdades e, por isso, jamais envelhece.
O que envelhece são nossas vãs paixões, infantis ilusões. Depois que crescemos e descobrimos que Papai Noel é um mito.
A única realidade que nos chama na urgência de um encontro intrínseco e salutar é o descobrir as capacidades intelectuais em todos os meandros racionais e afetivos de nossas existências.
Julgamos as realidades de outros, os condenando sem medidas. Ouvimos pouco, valorizamos pouco, e zombamos e condenamos muito, tudo aquilo que contradiz nossas vãs ilusões.
E esquecemos, ou não queremos, olhar nossos desafios.
É preciso coragem. Cresçamos nela.
Somos todos mortais fisicamente, mas nossos legados ficarão na história, como eixos de conhecimentos às próximas gerações.
Gerações que tem sede e fome de amor, verdades que são imortais.
O que estamos fazendo de nossas histórias?
O tempo é implacável. Precisamos acordar e achar as saídas de nossos labirintos.