DIVISÃO
É nítido que o bloco situacionista em São João Batista está dividido. Seria exagero de minha parte afirmar que seria um bloco que discorda ou seria apenas uma pessoa? É notório que o vereador Leoncio Paulo Cypriani não está sozinho. Enganam-se aqueles que menosprezam e dispensam o apoio. Casa dividida não subsiste. Nariz empinado e o espremer produz sangue. É bíblico, está escrito pelo sábio rei Salomão, no livro de Provérbios.
RÚBIA FORA
Como já é do conhecimento de todos, a vereadora Rúbia Tamanini Duarte não é mais a vice de Pedro Alfredo Ramos. Depois do discurso do vereador Déi, Rúbia tirou seu time de campo. No seu lugar faria o mesmo. Jamais ficaria em algum lugar onde minha presença fosse indesejada. O grupo que apoia o atual vice-prefeito sabe mexer os “pauzinhos” nos bastidores. Experts em campanha política, sabem criar rejeição, alavancar candidaturas e derrubar candidatos com potencial para serem eleitos.
BOI DE PIRANHA
É uma expressão brasileira que significa que um bem menor é sacrificado para que um bem maior não sofra dano. Na política se pratica muito isso. Não estou afirmando categoricamente que isso possa ocorrer. Mas, colocaram isso para o vereador Almir Peixer, o Déi do Gás. Se sentindo prestigiado, fez um discurso na Câmara como se fosse oficialmente convidado para ser o vice de Pedroca. Será? Há gente influente no partido que jura que o MDB terá chapa pura na próxima eleição. Não duvido.
PREJUÍZO
Inegavelmente houve um prejuízo político para o vereador Leoncio Paulo Cypriani ao protocolar o projeto de lei na Câmara denominando a nova ponte como José Jovino da Silveira, o Zé Pedreiro. Não que o homenageado não merecesse. Só que já era consenso, inclusive do próprio Leoncio, que a ponte se chamaria Gentil Silva, ex-prefeito. Familiares ficaram indignados e se manifestaram através de um memorando, assinado por 19 integrantes da família. Acredito que o vereador não mediu o prejuízo eleitoral a que está sujeito. Por mais que tivesse motivos suficientes, como os alegados por ele. Conversas de bastidores mediadas pelo presidente Éder Vargas poderão produzir a retirada do projeto, acalmando os ânimos. Aguardemos.
EU FORA
Nessa confusão toda ocasionada pelo projeto de Leoncio, o prefeito Daniel Netto Cândido não se envolveu. Cobrado, disse que não daria sua opinião. Inteligente, não quer se desgastar por uma situação que não foi criada por ele. Diz a velha e conhecida expressão popular: “Macaco esperto não põe a mão em cumbuca”. Está certo o prefeito, no seu lugar faria o mesmo. Polêmica que envolve duas famílias tradicionais batistenses. Problemas já têm de sobra para resolver na prefeitura.
SE CORRER O BICHO… SE FICAR….
Pois então. Essa é a situação do MDB de Major Gercino. Se unir ao projeto de reeleição do pré-candidato à reeleição Valmor Kammers, o Valmor do Pita, está muito bem encaminhado para receber alguns cargos. Porém, na condição de coadjuvante, assumindo uma posição subalterna e de submissão, diminuindo o partido. Se optar por candidatura própria, colocando o partido num patamar elevado, corre o risco de perder a eleição. Portanto, se ficar o bicho pode pegar, se correr o bicho pode comer. A discussão é intensa nas hostes emedebistas. Existem duas alas: a da coligação e da candidatura própria. Quem vencerá?