A atleta de voleibol de São João Batista, Luiza Eduarda Mota, 15 anos, está em casa durante este período da pandemia do coronavírus. No entanto, em fevereiro, a ex-jogadora da Fundação Batistense de Esportes (Fube), se transferiu para a Associação Desportiva Guaraciaba (ADG), extremo-oeste do estado. Ela joga na categoria infantil (até 17 anos). O técnico Evelton Bollico foi quem a convidou no fim de 2019. Como tem o sonho de se tornar atleta profissional, Luiza decidiu topar o desafio. Para tanto, conta com o apoio dos pais, Gentil Mota e Janete de Souza Mota, além do irmão Luiz Vitor Mota.
Guaraciaba é uma pequena cidade com dez mil habitantes, que fica ao lado de São Miguel D’Oeste e faz fronteira com a Argentina. Na língua tupi-guarani significa raio de sol. É um município de colonização alemã e que possui quatro ginásios. A Associação Desportiva Guaraciaba conta com um forte apoio do Poder Público Municipal, além do próprio comércio e comunidade. Luiza aguarda o desfecho da covid-19 para voltar ao clube e continuar a temporada 2020.
E O PÓS-COVID-19?
Já que o assunto neste espaço é o esporte, mas o momento é o covid-19, vamos inverter o jogo. Há várias perguntas que, neste momento, estão sem respostas. Pós-pandemia, qual será o impacto econômico aos clubes de São João Batista? Aqueles que se programaram, mas que dependem do patrocínio de empresas para a competição, terão os recursos garantidos? E as empresas e o comércio da cidade, estarão bem financeiramente pós essa parada? São respostas que ainda não temos, mas que começam a preocupar os diretores das equipes.
TÓQUIO 2021
O rumo a Tóquio 2020 ficou mesmo para 2021. E não poderia ser diferente. Não se entendia até então a pressão imposta pela capital japonesa, juntamente com o próprio Comitê Olímpico Internacional (Coi), para que os jogos olímpicos se realizassem nesse ano. Não há clima e nem mais tempo para uma preparação adequada. Acertaram em informar durante esta semana que as Olimpíadas de Tóquio ficarão para 2021.
LIGA SEM PRESIDENTE
E a Liga Desportiva da Região do Rio Tijucas, a Nova Liga, está sem presidente. Desde que deixou o cargo no fim de 2019, após encerrar o mandato, Sérgio Roberto Machado, o Serginho, informa que a entidade está parada. A Nova Liga, como ficou conhecida, surgiu em 2016 com o objetivo de realizar competições regionais. E foi assim em duas competições: 2016 e 2017, em que o Renascença sagrou-se bicampeão. Como não houve interesse em ninguém assumir a presidência, a tendência é que se extingue, assim como a antiga Liga Desportiva do Vale do Rio Tijucas (LDVRT).