Todos os seres vivos, a maioria deste planeta, trazem em seu interior a necessidade deste sol, poderoso e brilhante. Este sol que faz cada dia nascer nos alucina com as belezas que nossos olhos enxergam.
E nossos olhos, como minúsculos sóis, revelam nosso estado psicossomático. São faróis a nos comunicar com o mundo. Quando estamos ansiosos, febris, tristes, alegres, irônicos, nos expressamos pelo olhar.
Olhar de frente toda gente e se fazer ouvidos é qualidade de poucos. Encontramos um mundo de pessoas cabisbaixas, apáticas, sem coragem de olhar nos olhos de outros aquilo que buscamos na condição mínima, quando nos comunicamos.
As ideias caem por terra. Grande parte do conhecimento humano não acontece.
Precisamos ser assim como o sol. Acorda, faz seu papel, mesmo coberto de nuvens, e depois sai de cena. Vai brilhar em outro ponto espacial. Aquece todos os viventes, nutre os vegetais, no princípio conhecido por fotossíntese, e todos ficam alimentados.
Nada mais encantador que a luz de um olhar. São imagens que guardaremos em nossa memória afetiva.
Cabe a todos nós seguirmos nossos olhares naqueles que falam as linguagens através das atitudes. Principalmente, quando o tema é política. Este poder, sem o qual nenhuma comunidade sobrevive.
Ah se os políticos soubessem deixar as cadeiras e compartilhar com outros, para que a democracia se fortaleça, sem ambições exageradas.
A princípio, em 5 de outubro, votaremos. Votaremos na liberdade, e desta forma, com consciência e sem medo de buscar o novo, é que deixaremos o sol nos acordar nas belas manhãs. Somos brasileiros e sabemos o quanto merecemos mais.
Façamos de qualquer ditadura uma triste noite de um passado que não voltará jamais.
Assim como o sol, que a todos ilumina, vamos abrir nossas ideias, malhar nossos cérebros, convictos que tudo pode melhorar. O ontem não nos pertence mais, e o hoje pode ser reinventado.