Dr. Wilian Duarte da Silva
Em tempo chuvoso dos últimos meses, de bruma e frio invernal em plena primavera, com flores úmidas caindo, não se tem vontade de sair de casa.
Há quem diga, a natureza se transformou, pela elevação do clima. Até Florianópolis, ilha da magia e cheia de graça, onde o sol brilha constantemente, embebeu-se d’água e frio.
Com frio se lê mais, se come melhor, se bebe vinho e se é mais reflexivo.
Se tivesse quatro estações bem definidas, com climas iguais as da década de quarenta, por onde passei, as coisas seriam melhores. Ou será que o clima mudou ou continua mudando, pela temperatura quente dos trópicos ou do planeta? E, começam a dar aviso a civilização! Será?
Escutando os noticiários televisivos, se tem a impressão de que tudo isso é meia verdade e que o Brasil não deu certo e, o que é pior, não dará. Tudo, tudo, por culpa de seu Presidente. Qualquer acontecimento negativo é motivo de extensas matérias. Só se fala em coisas ruins, de Covid-19, CPI do senado, país afundando, soltura de traficante e ditadura (desgraceira) do STF. O Judiciário tornou-se, também, Poder Legislativo e Executivo. Os homens de bem são presos e bandidos soltos. A missão é destruir o governo, não importando as consequências. Já não se fala de problemas estruturais, crônicos e insolúveis, como a miséria, concentração de rendas e injustiças sociais. Não se vê gesto da mídia e de políticos esquerdistas para uma solução de crescimento da Nação. Nem tão pouco, medidas protetivas a favor da pequena e média empresa, muito menos da massa que produz e trabalha, pelo pão de cada dia. O país totalmente aparelhado em suas estruturas ministeriais, com funcionários jogando em desfavor do governo.
Congresso virado banca de negócios, do toma lá, dá cá. Leis redigidas por parlamentares, em causa própria, para se manterem na esfera superior. O presidente da República de mãos atadas, sem condições de governar, controlado por um Judiciário que nada entende das obsequiosas funções administrativas do poder executivo. Controle confirmado recentemente, por um dos ministros do STF, em fórum jurídico, em Lisboa. A máquina propulsora do desenvolvimento, continua comandada por ideólogos, de governos anteriores. E, a grande imprensa, compactuando da desordem, todos os dias, meses e anos. Esse é o Brasil dos brasileiros do andar de cima. Poderosos sem espírito público, postulando contra tudo, na ânsia de dominação de poder, para se beneficiarem e surripiarem verbas fabulosas, como de costume.
O que se pode esperar de um país, onde o assalariado paga 10% do total do imposto de renda e as instituições financeiras, bancos, nem 3%, e onde bilhões da grana que entra como investimento estrangeiros, são de brasileiros que usam o expediente para não pagar nenhum tributo. Tudo nos conformes, nas brechas da lei. Elaboradas por governantes anteriores.
O que dizer de um país que num dia convoca a população, mobiliza-a, conscientiza-a para adoção de medidas importantes, imprescindíveis para o seu desenvolvimento e parte se opõe, para ver o pior. Verdadeiramente a questão não é a falta de leis. Essas o país tem até demais. O problema é que não são cumpridas e não necessariamente por causa do povo, mas dos que as fazem. Há sempre um político desonesto, uma câmara demagógica, ou uma justiça leniente para dificultar o cumprimento delas. Volto a repetir, como acreditar num Congresso que mobiliza a sua tropa de zelo corporativo e protecionista para acobertar pares, mesmo quando, se trata de senadores metidos até o pescoço com conexões suspeitas, obras irregulares e superfaturamento, sem contar dinheiro em cueca? Ou quando é um ou outro deputado, com folha corrida de fazer inveja a qualquer marginal altamente perigoso de presídio de segurança máxima?
Depois, os parlamentares e as autoridades reclamam, se consideram injustiçados e classificam de alienados os jovens, quando em pesquisa eles manifestam uma assustadora descrença nas instituições, revelando abominar os políticos, detestar o Congresso e desprezar o Judiciário. São as incongruências políticas ou má vontade?
Independente disso, a coisa está ficando preta. Os comunas mancomunados com a Nova Ordem Mundial (Nom), de esquerda, fazem parte de uma organização ou processo de reforma e renegação planetária chamado de “destruição criadora’. Houve quem disse que “nossa identidade, nossa língua, nossos conceitos de tempo, espaço e comunidade estão se transformando de forma paradigmática”. Não sei se a população está atenta a essas modificações. Pelo visto, as religiões sofrerão algumas alterações. São manifestas as imposições temerosas na família, como ideologia de gênero, educação escolar e direito de propriedade.
Se isso é bom para ideólogos seguidores do comunismo, para maioria da humanidade, não serve. Os partidos de esquerda são propagadores dessa nova ordem, sem incluir suas ideias perniciosas, contidas em programações partidárias. Povo esclarecido, não se engana.
Essas transformações sociais poderão aumentar ou diminuir, dependendo de atitudes de cada país. Os asiáticos e alguns das américas, que adotaram ideologias marxistas, o povo vive sem direitos, escravizado e na miséria.
Retornando as questiúnculas brasileiras, é necessário dizer: “A maioria dos brasileiros, não perdeu a esperança na política. Acordou, com as redes sociais”. Políticos inescrupulosos, conhecidos por seus atos surripiadores, indecorosos e imorais desaparecerão à medida que seus mandatos se extinguirem. Que assim seja. É o que dizem.
Aos leitores, o meu abraço.