ESTE ARTIGO REFLETE OPINIÃO DO AUTOR
Wilmar Wurmatt – Empresário
Nossa vida pode ser uma divertida viagem. O mundo atual já tem os recursos suficientes para construir de forma organizada, uma vida muito melhor para toda a humanidade.
Distribuir a riqueza existente apenas, deixará a própria riqueza consumida, porém se toda riqueza é investida, para gerar consumo, mais um excesso, então toda humanidade participará na geração de riqueza, uma vida muito melhor e a eliminação da pobreza;
Porém antes de qualquer tentativa de equilibrar as condições de vida de toda a humanidade, é premissa definir riqueza e pobreza com olhar da felicidade, ou talvez melhor, do sentimento de uma vida de paz e realizada, com a eliminação da ansiedade e medos do que vem pela frente.
VALORAR MAIS O FAZER DO QUE O TER.
Possuir muitos, poucos, ou mesmo nenhum bem material não define este estado de bem estar. Nossa liberdade de nos sentir habitantes desse mundo todo, de nos sentir irmãos, ter condições plenas de viver nossas culturas e costumes, termos atendidas nossas necessidades básicas, (garantidas pela nossa ativa participação desta construção coletiva), podem ser valores percebidos e sentidos, muito maiores do que nossa atual ideia de riqueza baseado na concentração de valores de bens materiais venerados e colocados no topo da pirâmide social.
Governos deverão ser mantidos pelas suas assertividades e não podem produzir crises
pela má administração e mesmo assim, garantidos nos cargos pelo atual sistema político.
AS GRANDES FORTUNAS SÃO UMA ILUSÃO.
Como riqueza e pobreza continuam sem definição mais clara, as fortunas excessivas não causam diferença na vida de seus “donos”.
O sistema bancário mundial, drenando sua riqueza através das dívidas públicas, tem sua origem nos custos de vida de todas as pessoas que consomem qualquer produto, rico e pobre, e como os pobres são, digamos 90% da humanidade, então a origem das fortunas dos banqueiros vem dos pobres. Isso é status ou vergonha?
A abertura global, ou melhor, os negócios sem porteira e sem fronteira, também fazem surgir empresas de coleta global em que cada ser humano, que tem acesso aos seus produtos de consumo, contribui na construção destas colossais fortunas
Como dessa vida nada podemos levar, está na hora de toda humanidade valorizar o que cada um de nós vai deixar. Que cada um use sua capacidade para no fim, deixar o que fez e faz bem.
Neste atual mundo de chacais em que o super rico está constantemente no radar como presa visada e avisada, sua vida atrás das cortinas de primeira classe, painéis eletrônicos de segurança ou sua imagem apenas virtual, nada difere, ou melhor, é menor e menos vivida do que a media global. Sua viagem desta maravilhosa vida é mais curta e mais apertada.