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Início » Artigo » ARTIGO: Na pista dos pilões de pedra

ARTIGO: Na pista dos pilões de pedra

Noberto Joaquim Luiz adquiriu essas terras posteriormente, onde nelas trabalhou na agricultura, com o plantio de tabaco, mandioca e cana de açúcar

ARTIGO: Na pista dos pilões de pedra

Por Redação Correio Catarinense
22 de agosto de 2022
Divulgação

Malcon Gustavo Tonini – Professor e mestre em História

No distrito de Tigipió, em São João Batista, existem sítios arqueológicos indígenas. Um em especial, fica na localidade de Pulgas, bairro Arataca. No local é possível se avistar da estrada geral, uma pedra com pilões indígenas centenários, na beira do curso de um ribeirão. Essas pequenas cavidades são muito usadas no cotidiano de aldeamentos para o armazenamento e transformação de alimentos. A propriedade em Pulgas, hoje pertence a Érico da Silva, tio de um estudante do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Lídia Leal Gomes, meu local de trabalho. O aluno em questão, Alison da Silva, instigado pela participação no projeto escolar Memórias da Colônia, procurou, sob minha orientação, saber mais sobre a propriedade de seu familiar. A pesquisa, a partir da pista dos pilões de pedra, nos revelou uma nova história.

Aos fundos da extinta Vila Boa Vista, no passado, foi território Guarani. Essa região, que inclui o bairro Arataca, foi colonizada, majoritariamente, por famílias provenientes da região serrana e também da região litorânea da Grande Florianópolis, no final do século XIX e início do século XX. O primeiro proprietário da terra, onde está à pedra com os pilões, foi um homem, conhecido por Domingos de Santo Amaro. Ele chegou a Arataca, vindo da freguesia de Santo Amaro do Cubatão, hoje Santo Amaro da Imperatriz, no início do século XX. Nessa época, muitos serranos adquiriram propriedades no atual Tigipió. Esses colonos lidavam principalmente com atividades ligadas a extração de madeiras e com o tropeirismo.

Noberto Joaquim Luiz adquiriu essas terras posteriormente, onde nelas trabalhou na agricultura, com o plantio de tabaco, mandioca e cana de açúcar. Certa vez, para Noberto, chegou à notícia de que em suas terras poderia haver ouro. A indicação, possivelmente estaria ligada a uma crença local, onde apareceriam bolas de fogo, ao anoitecer, em áreas de relevo acentuado, nas localidades que formam Arataca. Dizia-se que onde aparentemente caíssem essas labaredas, haveria ouro enterrado.

Noberto, com medo de que outros por ali cavassem a procura do precioso metal, passou então a retirar grandes volumes de terra em escavações na antiga propriedade de Domingos de Santo Amaro. Foi assim que surgiu a pedra com vestígios da presença indígena na região, sendo desenterrada.

A explicação mais provável das luzes que não levaram a ouro nenhum, era as tochas acesas pelos Guarani, que se deslocavam à noite, para não esbarrarem com a presença dos colonizadores e evitar confrontos entre os dois grupos étnicos.

Nobertinho, filho do Noberto, que procurou ouro por muito tempo em Pulgas, herdou as terras do pai. Construiu no terreno, agora plano, uma estufa de fumo, que foi a única construção feita ali até os dias atuais.

José Carlos da Silva, avô de Érico, o atual proprietário, chegou à localidade junto a Domingos de Santo Amaro, mas na época, adquiriu terras mais para o interior. Érico, neto de José Carlos, comprou a propriedade de Nobertinho, e hoje em dia, mora no entorno da pedra com a sua família e utiliza o sítio arqueológico como pastagem.

Com a pesquisa iniciada pelo estudante Alison, agora a família e a localidade onde vivem, possuem mais conhecimento sobre a instigante pedra com pilões e sobre a história.

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