Descobrir uma gestação é um momento de alegria para um casal. Ainda mais se é uma gravidez desejada há anos. Desde as primeiras semanas os pais já se sentem pais e o tal “amor incondicional” nasce a partir da descoberta.
Porém, quando acontece uma perda gestacional, seja devido a um aborto espontâneo ou o nascimento de um natimorto, a dor aos pais é irreparável. Para uma mãe, se torna ainda maior, pois era no ventre dela que aquele pequeno ser se formava, e era ela quem sentia todas as transformações do corpo.
Após a perda, surgem perguntas sem respostas e um luto é vivenciado. Alguns casais logo já tentam novamente uma gravidez, outros ainda em busca de um diagnóstico, lidam com o medo e receio de uma nova gestação.
Mas, como após uma tempestade surge um arco-íris, é assim que os casais se sentem com uma nova gestação após a perda, especialmente quando pegam o bebê no colo.
O bebê arco-íris é aquele que vem para colorir e iluminar a vida dos pais após uma perda gestacional.
Ele não vem para substituir um bebê estrela, que é aquele que subiu ao céu e virou estrela. Até porque o bebê estrela para sempre será o anjinho da guarda e não deixará de ser também o filho do casal.
Mas, o bebê arco-íris tem um grande significado aos pais. Não importa quanto tempo depois ele chega à família. A certeza é que ele vem para resignificar e dar um novo sentido à vida daqueles pais.
Neste especial do Dia das Mães, o jornal Correio Catarinense traz algumas histórias emocionantes, de mães que não desistiram e que superaram o medo para receberem um novo filho após perdas dolorosas e marcantes.
Você conhecerá a história da Gabriela dos Santos Mazera, que descobriu a perda gestacional com 14 semanas, seguida da descoberta de um tumor no ovário; da Eliani Ribeiro, que com 34 semanas perdeu a filha Ésillin Gabriely; da Odides Schroder, que teve dois abortos, sendo um de gêmeos, até receber sua bebê arco-íris, e da Juliani Correa de Souza, que após um aborto com 13 semanas, engravidou dois meses depois.