Maria Beatriz Dalsasso Côrte
Nenhuma ignorância merece ser ignorada pelos cérebros super dotados de informações. Ignorar os desinformados já é um atestado de ignorância. Vimos um caldo de arrogantes explodir as misérias humanas desde o mais aterrorizante ato de genocídio, como também palavras delicadas, precisas, nascidas do seio de um bem comum, mutilar a confiança de uma grande camada popular.
É preciso discernir. É preciso saber ouvir. Ouvir, além da razão. Ouvir com o coração. E assim, concluir opiniões e decisões nas caminhadas que o chama todos os dias de sua vida. Nenhuma sabedoria saberá por certo tudo aquilo que a aguarda.
Ainda bem. Ótimos sermos ignorantes. Estaremos procurando mais zelo por nós mesmos, e por todos e tudo, como compromisso salutar de um caráter nobre que precisa ser mais e mais aprimorado.
Humanizar o mundo cibernético depende como nós, humanos, nos alimentamos destas comidas superficiais, mentirosas e genéricas.
O ser humano, contemporâneo, traz um perfil triste e confuso, sendo perseguido por suas próprias escolhas em razão deste universo tecnológico sofrer transformações poderosas e patológicas. Voltar aos saudáveis cenários sedutores de vida e magia, onde a presença de uma criança ascenda a luz que jamais deverá ser apagada.
Seduzir-se pela dinâmica voz que dialoga, brinca, ri, aparece, desaparece, mas sempre continua voltando.
Fortalecer mais e mais os laços familiares, venha o que vier, para celebrar os frutos colhidos de um jardim que chamamos de vida.
Ninguém merece ficar excluído. Somos todos, essencialmente, humanos.