A Fundação Educacional de Brusque (Febe), mantenedora do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) e do Colégio Unifebe desenvolveu, ainda em 2020, um planejamento com as principais ações para 2021. As aulas do Colégio Unifebe e dos cursos de Graduação da Unifebe iniciarão no dia 1º de fevereiro, com quatro modalidades de ensino: presencial, take-home, híbrido e bimodal.
A presidente da FEBE e reitora da Unifebe, professora Rosemari Glatz, enfatiza que a instituição está preparada para que as aulas sejam realizadas normalmente e, para isso, criou quatro modalidades de ensino. Na modalidade presencial, onde o processo de ensino e aprendizagem ocorre, em sua maioria, de forma presencial, na sala de aula, serão obedecidas todas as normas de segurança e saúde vigentes, com espaços de convívio, salas de aulas e de atendimento sinalizadas com distanciamento mínimo. Além da higienização constante dos espaços, disponibilização de álcool em gel e realização de intervalos de maneira intercalada entre as turmas para evitar o aglomero dos estudantes.
Já no take-home, metodologia criada pela instituição e implementada em 30 de março de 2020, no retorno das aulas após o lockdownem função da pandemia, os estudantes acompanharão as explicações dos professores no horário normal de aula por videochamada. Diferente do EaD, no formato take-home, o professor interage com os alunos no horário regular das aulas, com explicações e atividades não de forma gravada, mas em tempo real. Otake-home tem como base aulas mediadas por tecnologia, num formato exclusivo, observando as características locais e atendendo a necessidade regional. O Moodle é a plataforma básica, onde são postados os materiais de apoio, e os professores utilizam diversos outros serviços e aplicativos para estarem conectados com os alunos, por meio de videochamadas no HangoutsMeet (Google Meet) ou pelas redes sociais como Facebook, WhatsApp e Instagram.
Na metodologia híbrida é possível alternar o ensino presencial e take-home na mesma disciplina, ao longo do semestre letivo. “Em algumas aulas, professor e aluno podem estar presenciais na Unifebe e, em outras aulas, o processo de ensino-aprendizagem acontece por meio das aulas mediadas por tecnologia, valorizando a interação entre pares e entre alunos e professores. A modalidade híbrida possibilita equalizar as medidas sanitárias e de educação, além de captar o que existe de bom em cada ambiente para potencializar a experiência educativa”, explica Rosemari.
A modalidade bimodal, por sua vez, passou a ser utilizada de modo experimental a partir de outubro de 2020, e se mostrou exitosa, permitindo que as aulas presenciais e virtuais sejam realizadas simultaneamente.“Nosso maior investimento em tecnologia para 2021 será em um sistema que permite a implantação da metodologia bimodal de ensino, com aulas presenciais e virtuais, simultaneamente”, salienta Rosemari.
Três salas utilizadas pelos estudantes do Colégio Unifebe já foram equipadas, em 2020, com câmeras em 4k. Ainda em janeiro, o equipamento está sendo instalado em mais salas de aula.Em cada sala, as câmeras são programadas para gravar exatamente a parte do quadro que está sendo utilizada pelo professor, e além das câmeras, o equipamento conta com microfones bluetooth com alta captação de áudio. De casa, o acadêmico acompanha tudo pelo Google Meet e ainda pode interagir com o professor e colegas de sala. “Desse modo, é possível que os estudantes do grupo de risco participem das aulas virtualmente, com qualidade semelhante aos alunos que estarão de forma presencial na sala de aula. Nosso objetivo é preparar mais espaços com a tecnologia para serem utilizadas pelos estudantes da Graduação”, pontua Rosemari.
Tecnologia a favor das aulas práticas
Para garantir o ensino prático ao longo do curso, a Unifebe preparou os laboratórios de informática para que as aulas práticas sejam realizadas normalmente, independente da modalidade de ensino adotada ao longo do semestre. Mesmo na modalidade take-homeestudantes e professores conseguirão acessar de casa, os laboratórios e softwares da instituição. Por meio da Virtual Private Network (VPN), todo o processamento é feito no computador do laboratório da Unifebe, não dependendo do porte do equipamento utilizado pelo estudante ou professor. “Ao acessar o laboratório, de forma remota, o resultado é igual se o aluno estivesse usando presencialmente os computadores do laboratório”, complementa Rosemari.
Revitalização do campus
Além dos investimentos em tecnologia, a instituição iniciou 2021 dando continuidade na execução do projeto paisagístico do campus. Iniciado em 2020 com a ligação entre o Bloco A (primeiro Bloco do campus Santa Terezinha, construído em 2001) ao Bloco F, o Bloco da Saúde, este ano o objetivo é dar sequência ao projeto, que transformará mais de 20 mil m² em um espaço de interação entre a universidade e a comunidade. “Nosso objetivo é criar mais áreas de convivência, lugares de encontro e permanência, trazendo aspectos de pertencimento. Muito mais que espaços com jardins e áreas verdes, serão também ambientes específicos para promover a cultura e exteriorizar o que é ensinado nas salas de aula. Tudo isso, envolvendo a comunidade e os nossos estudantes, para executar um projeto baseado nos pilares da sustentabilidade”, conclui Rosemari.