Promover projetos no polo de São João Batista e trabalhar para a união da cadeia produtiva, fortalecendo as exportações. Esses são os objetivos de Levi Sottomaior de Souza Filho, que assume a vice-presidência da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) em São João Batista. Pelos próximos dois anos, o diretor da Quimicolla Adesivos atuará na gestão do presidente Gerson Luis Berwanger.
Atualmente, São João Batista é o quarto maior polo calçadista do país e o maior de Santa Catarina. Cerca de 400 empresas fazem parte da cadeia de produção. Em 2019, o setor registrou a produção mensal de aproximadamente 1,6 milhão de pares de sapatos, conforme levantamento do Sebrae.
“Temos grande representatividade e excelente relacionamento com todos os envolvidos no setor. Hoje, temos aqui um cluster de componentes e de calçados. Podemos dizer que em torno de 55% do faturamento de São João Batista é voltado para a indústria de componentes. Isso engloba palmilhas, adesivos, setor de materiais sintéticos, fabricação de cabedal, parte de solados, saltos, entre outros produtos”, salienta.
Quem é o novo vice-presidente
Levi é formado em Direito e mestre em Direito Ambiental. Além de vice-presidente da Assintecal, ele está na vice-presidência do Sindicato das Indústrias Calçadistas de São João Batista. A Quimicolla Adesivos foi fundada em 2005 e, desde 2012, ele assumiu a direção. “A busca constante, na indústria química e na indústria em geral, por evolução e novos desafios e por incrementar o produto, acabou gerando a identificação com esse segmento”, revela.
A empresa é focada na produção de adesivos industriais para o segmento de calçados, moveleiro, automotivo e náutico. “Hoje, a empresa está presente em 26 estados do Brasil, exporta para sete países e vem em crescimento expressivo, ano a ano. Apesar da paralisação por causa da pandemia, estamos conseguindo alcançar as metas de crescimento projetadas no final do ano passado”, destaca Levi.
A Quimicolla já foi âncora de projetos de exportação junto à Assintecal. “Participamos de feiras e alguns mercados, juntamente com os projetos da associação que deram muito certo. Minha ideia é colaborar com a nossa entidade nesse sentido. Trazer os projetos e fazer com que eles sejam executados dentro do polo, que hoje está um pouco disperso”, finaliza.