Há duas semanas, a paróquia de São João Batista voltou a realizar batizados, após liberação do arcebispo Wilson Tadeu Jönck. Entretanto, as cerimônias são restritas e seguem todas as regras impostas pela Vigilância Sanitária.
Um dos primeiros batismos realizados foi da pequena Lara Kammers Martins. A filha do casal Juliano Martins, 38 anos, e Lorena Maria Kammers, 36, precisou esperar por sete meses para ser batizada. “Nossa intenção era batizar com um mês, como foi com o irmão dela, nosso filho Vitor, de nove anos”, conta a mãe.
Porém, a pandemia do novo coronavírus adiou os planos dos pais. Com o retorno dos batismos na igreja católica, a família, que já estava na fila, logo foi contemplada. “A gente sempre fica com receio quando o assunto é essa pandemia, mas estava muito ansiosa pelo batizado, e graças a Deus, com todos os cuidados, batizamos a Lara”, comemora Lorena.
O batismo da menina ocorreu durante um sábado à tarde, numa cerimônia individual, em que somente a família e o diácono Acácio Daroci participaram. “A equipe da igreja foi muito cuidadosa em cada etapa do batismo, com tudo bem organizado. O celebrante não teve contato nenhum com a criança”, afirmou a mãe.
Ela ressaltou que o óleo foi colocado na testa e no peito com cotonete, e descartado na sequência.
Novos horários
O pároco Élio Grings explica que para atender a demanda de crianças que estão aguardando pelo batizado, a paróquia está com uma oferta de mais horários. Agora, as cerimônias de batizado ocorrem durante os sábados, às 10h e 16h, e também aos domingos, às 9h30.
“São permitidas três crianças por vez, com a presença de apenas dez pessoas por família, mantendo todo o cuidado com o uso de máscaras e álcool em gel”, detalha o padre.
A preparação para o batismo também foi readaptada. Agora ocorre toda sexta-feira, em grupos menores de até 40 pessoas, no salão paroquial, com espaçamento e demais cuidados. A formação é mais rápida, de apenas uma hora, sem a presença de crianças, apenas para pais e padrinhos.
Eucaristia e Crisma
Padre Élio ressalta que as turmas de primeira Eucaristia e Crisma estão retornando aos poucos, com todo cuidado. As cerimônias de formação ocorrerão em grupos menores, com uso de máscara e demais proteções, para não fugir das regras sanitárias.
As primeiras Eucaristias, segundo o pároco, devem ocorrem na metade de outubro. Já a Crisma deve ficar para novembro.
“Estamos caminhando aos poucos e, devagar, voltando com nossas atividades, com todo cuidado e respeito ao próximo”, afirma o sacerdote.