A campanha de vacinação contra a gripe encerrou na terça-feira, 30, em todo o país. Porém, em Santa Catarina não foi atingida a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de vacinar, ao menos, 90% da população dos grupos prioritários.
Em São João Batista, segundo a responsável pela Vigilância Epidemiológica, Aline Paulista, houve baixa adesão nos grupos de crianças (31,27% da meta), gestantes (52,96%) e puérperas (47,27%). Os demais grupos prioritários foram atingidos em mais de 100%. “A meta era atingir 6.144 pessoas e atingimos no geral 4.556, o que representa 74,15%”, informa.
Em outros anos, a campanha conseguiu atingir a meta estabelecida tanto no estado como no município de São João Batista. A baixa adesão pode estar atribuída à pandemia, que gerou receio nas pessoas em procurarem as doses nas unidades de saúde.
As vacinas que continuam disponíveis foram disponibilizadas para toda a população, em todo o estado. Mas, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), as pessoas dos grupos de risco têm prioridade nas doses.
Agora, passada a campanha, pessoas que tenham interesse na vacina devem procurar as unidades de saúde que possuam salas de vacina. A medida é para evitar desperdício das doses, que ficarão disponíveis até que os estoques sejam encerrados.
Em Santa Catarina foram recebidas um total de pouco mais de 2,7 milhões de doses para a campanha.
A vacina contra a gripe protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado que são: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2) e influenza B e não causa a gripe, pois é fabricada com vírus morto.
Ela tem como objetivo evitar os casos graves, internações e mortes pela doença. Além disso, neste momento, apesar de não oferecer imunidade contra o coronavírus, é uma importante ferramenta no diagnóstico da Covid-19, já que os sintomas das duas doenças são bem parecidos.