O amor mora nas pequenas coisas. Tem quem pense que ele é demonstrado através das coisas grandes, mas nas menores é que ele se mostra mais forte. Como ver filmes porque ela gosta, mas preferir algo diferente e ainda assim não contestar. Ou como ir a um evento que ele adora, mesmo que não seja do seu agrado, só porque ele ficaria feliz em estar lá.
É ter todos os motivos do mundo para ir, mas ainda assim preferir permanecer. É ter alguém que te faz querer ficar, não porque tudo é perfeito o tempo todo, mas porque é genuíno e real ao ponto de não desejar um segundo sequer sem a presença dele.
Não se trata só dos momentos de felicidade, como também daqueles em que os trilhos saem um pouco da rota e causam transtornos irritantes. É fazer compressa quando ele está com febre, ou cozinhar pela primeira vez uma sopa e não sair tão boa quanto gostaria, mas fazer da melhor forma possível só porque ela está doente.
É jantar em um restaurante caríssimo em um dia, e no outro dividir uma marmita a caminho da praia em um fim de semana totalmente aleatório. O amor vai além das expectativas, pois ele transforma. Faz com que os dois saiam da zona de conforto e aprendam, dia após dia, a entender o melhor e o pior do outro. É aceitar os defeitos e as qualidades em um pacote só, sem poder separar o que gosta do que não suporta.
Embarcar em algo tão infinito é como cair em um universo repleto de descobertas frequentes, já que nada é tão simples quando se trata de amar alguém. É como ter em mente que tudo será como você imagina, mas sair exatamente o oposto do que tinha pensado.
O amor é uma incógnita; ele desafia e faz com que a vida seja vista com outros olhos. É conhecer alguém em um dia, e menos de uma semana depois, já estar apresentando para a sua família. Não tem como prever nada, e é disso que se trata. Como A + F, o amor nem sempre é esperado, nem sempre é comum, e nem sempre segue todas as regras. Às vezes ele surpreende. Às vezes ele é simplesmente amor.