PROTOCOLOU NOVO NOME
O vereador Leoncio Paulo Cypriani (PSD) protocolou, na tarde de quarta-feira, 3, na Câmara de Vereadores de São João Batista, uma proposição para denominar José Jovino da Silveira – Zé Pedreiro, o nome da ponte que ligará os bairros Cardoso e Ribanceira do Sul. O documento foi entregue ao presidente da Casa Legislativa, Éder Vargas, com a presença do vereador Ademir José Rover.
INDICAÇÃO É DE 2018
A ponte, entretanto, vem desde 2018, antes mesmo do início da construção, sendo chamada de Gentil Silva, homenagem ao primeiro prefeito de São João Batista. Em novembro de 2018, inclusive, os vereadores Almir Peixer, Éder Vargas, Edson Cesar da Silva Ramos, Milson da Silva, Rúbia Alice Tamanini Duarte e, inclusive, o próprio vereador Leoncio, apresentaram uma indicação na casa para que a construção se chamasse Gentil Silva.
EMBATE NA BASE ALIADA
O projeto apresentado pelo vereador Leoncio Cypriani preferindo o nome de Gentil Silva, pai do presidente do MDB, vai muito além do nome da nova ponte. É, sim, um confronto direto entre o grupo dos pedroquistas e o grupo dos leoncistas que hoje existem na situação. Esse embate tem como alvo principal a próxima eleição.
IN MEMORIAN
Não entro no mérito da discussão de qual deva ser o nome. É uma questão delicada porque envolve pessoas que não mais estão entre a gente. Os dois nomes são merecedores. Mas o que parece, além do racha dentro da base aliada, é um cheiro de revanchismo de Leoncio Cypriani para com Eurli Silva, o Irmão.
E AGORA?
Imune a essa questão, o prefeito Daniel Netto Cândido ainda não veio a público ou na imprensa, se pronunciar sobre este assunto. Limitou-se a dizer que: “O povo está preocupado com a saúde e a economia. Estou focado na administração”. A bem da verdade, o prefeito deve, sim, uma resposta sobre o assunto. Afinal, o nome foi citado aos quatro cantos do município, por ele próprio, como ponte Gentil Silva.
UNIÃO AQUI, ATRITO ALI
O trabalho de união do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Major Gercino, como foi o caso da reportagem da edição anterior, não é igual quando o assunto são as eleições deste ano. É público, notório e evidente que, neste quesito, as Vivis (Viviane Booz Ferreira e Viviane da Silva Batisti) divergem do assunto.
MDB COM PITA
Viviane Booz Ferreira está alinhada a ala emedebista que quer por que quer, a coligação com o prefeito Valmor Pedro Kammers, o Valmor do Pita (PSL), para compor de vice. Neste cenário, ela própria poderia ser a candidata a vice, bem como Hilberto Arnoldo, o Beto, ou até mesmo Saulmir Benoni Zunino.
MDB LONGE DO PITA
Na outra margem, em que está Viviane da Silva Batisti, a defesa é pela autonomia do 15, com candidatura própria, assim como é histórico dentro do MDB majorense. E a filiação de Saulmir foi um passo rumo a esse objetivo. Essa ala até mesmo defende uma composição com o antigo desafeto, o PP, com vista em um sucesso neste pleito.
COMBATER O BOM COMBATE
Neste caso, é preciso avaliar e avalizar todos os cenários. Se o MDB for de vice de Valmor do Pita, corre o risco de se tornar um vice decorativo e sem espaço na administração. Se caso der o grito de liberdade e irem à luta, terão a oportunidade de vencerem as eleições. E caso percam para o próprio Valmor, terão tempo para se reconstruírem. Os cenários se apresentam.
SESSÕES PRESENCIAIS
A Câmara Municipal de Vereadores de Canelinha, enfim, voltou a realizar sessões ordinárias presenciais. Desta forma, põe fim àquela polêmica da falta de debate dos edis para com os projetos que tramitam e que necessitam serem discutidos, antes das votações.
DEPOIS DE MUITO TEMPO
Há quem aposte na situação, que o presidente da Câmara, Arlindo de Simas (MDB) poderá ser o pré-candidato a vice-prefeito, na chapa com o atual prefeito, Moacir Montibeler (MDB). Ambos protagonizaram duelos históricos nas eleições, na década de 90 e, agora, devem estar no mesmo lado.
MAIS UM PRÉ
O município de Nova Trento tem mais um pré-candidato a prefeito. Trata-se do pastor Luiz André Teixeira da Costa, do Partido Social Cristão (PSC). Agora, a Terra de Santa Paulina tem os nomes como prés, do próprio pastor, além de Tiago Dalsasso (MDB), Maxiliano de Oliveira, o Max (PP) e Orivan Jarbas Orsi (PSDB).