DESDE 1500, descoberta do Brasil, sempre houve um verdadeiro descaso com a Nação brasileira e os interesses sempre estavam e estão com quem tem PODER. O povo brasileiro jamais, em nenhum momento da história, teve qualquer poder, como também, nunca houve três poderes no Brasil.
Passamos pelo período colonial/imperial dos governadores, em que qualquer bobalhão mandava no Brasil, pelo simples fato de ser “amigos do rei”, sem nenhuma qualificação, interesse ou presença no país.
Entramos na velha republica, com todos os poderes ao presidente. Chegou uma farsa revolução e a nova república, sob o poder dos presidentes ditadores como Getúlio Vargas. Chegamos ao regime militar e seus anos sob o poder das forças armadas;
E agora, a república constitucional, um combinado entre os que já dominavam os rumos do Brasil e dos novos aspirantes ao poder, salivando mais que cão diante de cadela no cio.
Três poderes nunca existiram, muito menos independentes, mas sim, um único poder O PODER PÚBLICO acenando disputas dissimuladas. Sempre houve a negociação, o combinado, a cultura do poder não escrito, o compadrio, que qualquer político eleito, precisa entender ou será um estranho no ninho que será rejeitado, não convidado ao banquete do poder.
“O NOSSO PODER É A NOSSA LIBERDADE”.
O estilo atual pode parecer estranho, mas é nossa maior força, desde 1500, para quebrar esse poder. É o grande perigo para o PODER, por isso sua popularidade não é permitida. Com as redes sociais, vemos como está difícil para o PODER destruir sua popularidade. Cada mês, toda semana, uma novidade criativa para destruir sua popularidade, que nada mais é do que o poder do povo. Nosso raro poder.
Hoje estamos no absurdo pensamento de discutir o “poder concentrado, contra o poder distribuído. Distribuído? Sim, querem nos convencer para lutarmos e aceitarmos o poder distribuído, como sendo o poder democrático. Mas não será distribuído entre a sociedade civil; – será distribuído entre os poderosos de sempre, porque? Pôquer a família dos poderosos aumenta e as falhas começam a aparecer. Já fica difícil cortar o bolo em fatias tão finas e iguais para cada um.
A sofisticada engenharia do controle está em avançados estudos, começando de uma ponta da corda com a criativa criação de leis de controle, chegando à outra ponta da corda com o judiciário determinando o cumprimento das mesmas leis, promulgadas sem a anuência da sociedade, apenas legitimado por UM VOTO, o apertar de uma tecla, sem garantia e sem saber, o que o eleito fará. Nosso voto não é um “concordo com o que o eleito fez, mas sim, concordo com o que ele fará”. Literalmente um cheque assinado em branco.