Juliano César
Com seis votas a favor e dois contrários, o Poder Legislativo de Major Gercino aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLC) que cria mais dois cargos no Poder Executivo.
Um deles é o de diretor de Infraestrutura, com vencimentos de R$ 3 mil mensais e 40 horas semanais. O outro é o de chefe de patrulha agrícola, com salário mensal de R$ 1,6 mil para 40 horas semanais.
Esse projeto dominou o debate na sessão ordinária de segunda-feira, 21. Situacionistas e oposicionistas divergiram sobre o assunto. Rodrigo dos Santos (PP) e Jade José David, o Tichico (Pod) foram os dois contrários ao PLC. Para o progressista, já há um cargo na Secretaria de Obras de diretor, em que o ocupante recebe vencimento menor que o proposto no novo projeto. “Então, analiso que não há critérios. È um desrespeito para quem recebe menos. Além do que, nós precisamos é de operados das máquinas e motoristas para a Secretaria”, disse.
Tichico foi ao mesmo tom. “Concordo com o vereador Rodrigo. Temos várias máquinas da frota municipal quebradas. Eu não sou a favor ao projeto”, criticou.
Contraponto
Hilberto Arnoldo, o Beto (MDB) disse que a criação dos cargos é uma maneira de melhorar e resolver as dificuldades encontradas para atender as demandas das Secretarias de Obras e Agricultura. “Por isso acredito ser importante esses cargos”, destacou.
Já Antônio César Formento, o Cezinha (MDB) sugeriu o pagamento de um bônus ou horas extras para que os funcionários da Agricultura possam colocar em dia os trabalhos da pasta.