Cristiéle Borgonovo
Serginho da Fube, do Bingo, o árbitro, o de São João Batista. Sérgio Roberto Machado, 61 anos, mesmo sendo natural da cidade vizinha de Canelinha, já tem o coração batistense. Desde os 17 anos escolheu a Capital Catarinense do Calçado para viver e aqui constituir uma família. E são de pessoas como ele, que a cidade pulsa e escreve as histórias dos 64 anos de Emancipação Político Administrativa.
Nas terras desbravadas por Capitão Amorim, ainda garoto, Serginho veio trabalhar em uma cerâmica no bairro Ribanceira do Sul. Conheceu Jurilda Dilma dos Santos Machado, e o doce da na época Capital do Açúcar, assim como o amor, aqui lhe prendeu. Da união tem três filhos, José Sérgio, Caroline de Fátima e Emanoela, além de três netos: João Manoel, Elisa e Maria Marta.
Atuou como representante comercial. Mas, em 1988 fez um curso para árbitro na Liga Desportiva do Vale do Rio Tijucas (LDVRT) e começou a atuar na região. No ano seguinte, fez outro curso, dessa vez na Federação Catarinense de Futebol (FCF), e em seguida, foi aprovado para atuar em todo estado.
Na virada do século, nos anos 2000 fez uma reciclagem na Federação Catarinense de Futebol. Em 2001 era membro do quadro oficial da CBF – Confederação Brasileira de Futebol. Dessa forma levou o nome de São João Batista pelos quatro cantos do Brasil.
Dos tempos de árbitro, Serginho recorda que nos jogos da Liga do Vale, o mais acirrado era Usati contra Comercial. Quando atuou na Federação Catarinense trabalhou em todos os estádios de Santa Catarina. Já na CBF atuou nas disputas promovidas pela entidade como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul Minas.
Serginho da Fube
O apelido de Serginho da Fube surgiu quando ele aceitou o convite para assumir a direção da Fundação Batistense de Esportes em 2006. Ele recorda que na época haviam seis equipes disputando o Campeonato Municipal de Futebol Amador. “Em 2012 quando entreguei a fundação, tinham 23 times divididos em duas séries: A e B”, recorda.
Machado também destaca que durante a gestão, a Fube foi contemplada pelo Pelc – Programa de Esporte e Lazer da Cidade – onde de 2008 a 2012 haviam os núcleos de esporte recreativos e de lazer nos bairros. “Também tinha as escolinhas de vôlei, futebol, capoeira e taekwondo, além dos apoios as outras modalidades, como o ciclismo, por exemplo, que nessa época começava a se fortalecer”, recorda.
“Em 2012 quando entreguei a fundação, tinham 23 times divididos em duas séries: A e B”
Serginho do bingo
Ele também leva a fama de cantador de bingo em todo Vale do Rio Tijucas, há mais de 30 anos, sempre de forma voluntária ajuda nas ações voluntárias. No ano passado, após a pandemia lançou o Bingo Show de Prêmios que acontece em médias duas vezes ao mês no Hexa Futebol Society.