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Início » Artigo » A escultura “perdida” do Capitão Amorim

A escultura “perdida” do Capitão Amorim

A imagem de São João Batista só seria retirada do oratório construído sob orientação do Capitão Amorim, quando da construção de uma Igreja Matriz

A escultura “perdida” do Capitão Amorim

Por Redação Correio Catarinense
5 de fevereiro de 2022

Malcon Gustavo Tonini – Mestre em História

Uma imagem barroca, sacra e rústica, feita por um artesão amador, na primeira metade do século XIX, teria desembarcado em umas das enseadas do litoral catarinense. Essa reprodução, anos mais tarde, teria inspirado o nome de um vilarejo, depois freguesia e hoje cidade, à margem direita do Rio Tijucas. São João Batista, em homenagem ao oratório que foi casa dessa imagem por longos anos, a partir de 1834.

A história dessa escultura contrasta com a de uma família, cujo patriarca, João de Amorim Pereira teria a adotado para cumprir o dever de tornar as terras a ele incumbidas, pelo Império brasileiro, solo sagrado. A morte do Capitão Amorim, em 1859, não rompeu com a tradição, de habitantes dos arredores da vila, frequentarem o oratório para celebração da fé. A imagem do santo católico permanecia resistente ao tempo, e aos pés do Cruzeiro (monumento em forma de cruz que simbolizava o início de um povoamento europeu e católico) construído por eles.

Em torno do oratório, teriam se organizado e instalado muitos colonizadores, dentre eles sardos, italianos que, a partir da Colônia Nova Itália, acabaram se relacionando com os habitantes das terras doadas pelo Capitão Amorim.  Um enlace intercultural seria o responsável pelo destino daquela escultura que representa a constituição de um povo, plural e diverso. Ignácia Perpétua de Amorim Pereira era filha de João de Amorim Pereira com sua primeira esposa, Bernarda Jacinta, falecida em 1839. Ignácia teria se casado com o italiano André Antônio de Merlo Pesco, filho de Giovanni Pesco, imigrantes que teriam chegado (André Antônio ainda criança) para participarem da formação do núcleo colonial italiano em 1836 (hoje terras no Distrito Municipal de Tigipió).

A imagem de São João Batista só seria retirada do oratório construído sob orientação do Capitão Amorim, quando da construção de uma Igreja Matriz. A estátua, de madeira, foi entregue para Ignácia, que se tornou guardiã da relíquia católica. Com seus familiares permaneceu até que seu neto Virgílio Peixer (Pesco de origem, mas com a grafia trocada por erros em registro de nascimentos), teria feito a entrega da estátua para a arquidiocese católica de Florianópolis. Praticamente um século depois da morte de João de Amorim Pereira, em 1960, a reprodução de São João Batista, do século XIX, volta a poder ser adorada e admirada em uma nova casa, em um novo oratório de madeira, com a inauguração do Museu Arquidiocesano de Don Joaquim, o maior museu de Arte Sacra do sul do Brasil. O padre Raulino Reitz, responsável pela criação do acervo, foi o responsável pelo reavivamento dessa memória do passado da cidade de São João Batista, que pode ser visitada nas dependências do museu que é localizado no bairro de Azambuja, município de Brusque.

Por poder contar essa história, agradeço em especial, as pistas deixadas em registros no museu, pelo padre Raulino (in memoriam), escritos do padre Flávio Feller, e a colaboração da jornalista Marcia Peixe com a genealogia de seus familiares. Gratidão, em especial, a José Sardo, pela parceria na (re) escrita de histórias de São João Batista.

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