Desde quarta-feira, 3, a realidade de Bombinhas começou a ser transformada. Após a universalização do sistema de abastecimento, há quase três anos, a Águas de Bombinhas iniciou as obras de esgotamento sanitário da cidade. O investimento de R$ 180 milhões – o que corresponde a aproximadamente R$ 9 mil por morador – é muito superior ao que vem sendo investido em saneamento básico no Brasil.
Para se ter uma ideia, neste ano o governo federal distribuiu cerca de R$13,6 milhões voltados para o saneamento de toda a região Sul (conforme dados divulgados no Portal da Transparência). Na prática, a concessionária vem investindo cerca de 13 vezes mais do que este valor – e tudo isso somente para a cidade de Bombinhas.
E o início das obras foi marcado pela assinatura da ordem de serviço, nessa semana, no bairro José Amândio, e deve contar com a presença do prefeito Paulo Henrique Dallago Muller, Águas de Bombinhas e representantes da comunidade. As obras iniciarão nas ruas que serão pavimentadas pelo poder público, conforme já alinhado com a prefeitura, pensando no bem-estar dos moradores e na otimização do trabalho.
Nesta primeira etapa do cronograma, a Águas de Bombinhas fará a instalação da rede de esgoto nas ruas Pescadinha e Castanheta no bairro Centro, além das Ruas Leão, Zebra, Ovelha, Tamanduá Mirim e Tamanduá Bandeira, no bairro José Amândio. Ainda de acordo com o cronograma, as obras de construção da Estação de Tratamento de Esgoto (Ete), assim como a implementação do restante da rede deve iniciar em 2022, tão logo a temporada de verão se encerre.
A implantação de um novo sistema de esgotamento é uma conquista fundamental para Bombinhas, que atualmente possui 18% de coleta e tratamento dos efluentes. A cidade, reconhecida internacionalmente como capital nacional do mergulho, sai na frente quando o assunto é preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.