Pessoas idosas e portadoras de doenças crônicas são os grupos mais suscetíveis ao desenvolvimento de quadros respiratórios graves e que podem levar à morte, ao se infectarem com o novo coronavírus. Por isso, desde que a pandemia chegou ao Brasil, o Lar Olindina Kammer, em São João Batista, tem adotado medidas preventivas.
Atualmente, 32 idosos, entre homens e mulheres, acima de 60 anos, residem no local. Entretanto, até o momento, todos estão bem, sem contrair nenhum tipo de gripe ou resfriado.
A presidente da entidade, Marli Pera Mazera explica que segue todas as orientações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Por isso, os idosos do Lar Olindina Kammer permanecem em isolamento social total. “Bem no começo da pandemia já suspendemos as visitas”, informa.
Além disso, foram providenciados mais quartos para poder separar mais os idosos. Por isso, a sala de enfermagem, escritório e capela foram utilizados, temporariamente, para atender os moradores do Lar.
Durante as refeições, Marli ressalta que há todo um cuidado, e por isso, oferecem a alimentação em pequenos grupos, evitando o aglomero dentro do refeitório.
Alguns funcionários também foram afastados do serviço diário na entidade, bem como as pessoas que prestam serviços comunitários. “Quando chegamos no Lar, é feita a higienização, mudamos de vestuário, entre outros cuidados redobrados”, frisa Marli.
Voluntárias auxiliam nas refeições
Durante esses dias de isolamento social, o Lar Olindina Kammer tem contado com o apoio de um grupo de voluntárias. Segundo Marli, algumas mulheres do município se uniram para preparar o café da tarde e janta. “Esses alimentos são pegos na casa da pessoa que fez”, comenta.
A presidente ressalta que, como não há uma previsão para o fim do isolamento social, e os idosos são muito vulneráveis ao risco de contaminação, os cuidados necessários continuarão sendo tomados para manter todos em segurança.