Juliano César
A Escola de Ensino Fundamental Patrício Teixeira Brasil completou na quarta-feira, 29, 66 anos de história em São João Batista. Professores, estudantes, funcionários e a direção da instituição de ensino tivera, uma semana toda especial, dedicada a lembrar a importância deste professor para a formação educacional da cidade. E o dia foi todo especial, com ações que envolveram a comunidade escolar
O senhor Patrício Teixeira Brasil nasceu em São Miguel – atual Biguaçú – no dia 17 de novembro de 1850 e faleceu em 11 de novembro de 1949 em São João Batista. Foi casado com Leopoldina da Piedade Brasil com quem teve cinco filhos.
Foi nomeado professor da Escola Mista do Alto Tijucas, em 26 de julho de 1888. Foi delegado, capitão e professor, atuando em sala de aula por 35 anos. Muitos o consideram como o primeiro professor de São João Batista e, por isso, oi em sua homenagem o nome dado à Escola de Ensino Fundamental Patrício Teixeira Brasil, fundada em 29 de setembro de 1955. Anteriormente a ele, houve uma escola que foi instalada na Colônia Nova Itália, no ano de 1838.
A Patrício Teixeira Brasil está integrada ao Sistema Estadual de Ensino. O estabelecimento foi criado pelo Decreto Nº 1.070 de 02/10/75 com efeitos a contar de 1º de março de 1975 e publicado no Diário Oficial Nº 10.344 de 03/10/75.
O prédio situa-se na Rua Jorge Lacerda, 427, Centro. É propriedade do Governo do Estado de Santa Catarina e é mantida pelo mesmo, com assessoramento da Associação de Pais e Professores (APP) e do Conselho Deliberativo Escolar (CDE).
A Unidade Escolar oferece educação básica apenas para o Ensino Fundamental (de 1º ao 9º ano), atendendo no período diurno e conta com estudantes na faixa etária dos 06 (seis) aos 15 (quinze) anos de idade. A E.E.F. Patrício Teixeira Brasil conta com muitas famílias vindas de diversos municípios e estados brasileiros, inclusive estrangeiros, como haitianos e venezuelanos.
Para a assessora de direção, Mayara Paschoal Amorim, é um orgulho trabalhar na escola. “Eu fui aluna da Patrício. Sou professora e, hoje, assessora. Para mim é gratificante”, destaca.
O professor de História e Geografia, Altemio de Oliveira esteve junto com a direção da escola, na busca da valorização da comunidade batistense, para as comemorações dos 66 anos. “É importante lembrar das pessoas que passaram pela escola e que contribuíram coma formação de tanta gente”, pontua.
Objetivo
Segundo a direção, o objetivo geral a ser alcançado é o sucesso do estudante. “Para tanto, busca acreditar no potencial de cada um, colaborando para que se torne autônomo e ético”, destaca a diretora Deise Eller Gomes.
A escola visa à construção e apropriação do conhecimento popular e científico, pautado em ações pedagógicas baseadas no diálogo e na interação do sujeito com o meio ambiente, objetivando a igualdade de condições, respeitando a diversidade. “Para que atue na sociedade pensando coletivamente, comprometido com as transformações sociais, culturais e políticas, na certeza de que cada um deva fazer bem sua parte, vivenciando sua cidadania”, analisa a diretora.
Os processos que ocorrem dentro da escola, o que se ensina, a forma como é ensinado e a forma de gerir a escola, são determinantes para que a unidade escolar funcione bem e que o aluno tenha sucesso em seu aprendizado. Por isso, precisam estar bem definidos por todos os docentes e profissionais da educação.
Desta forma, percebe-se a importância de um trabalho pautado na Proposta Curricular de Santa Catarina, Base Nacional Comum Curricular, Plano Nacional de Educação e Lei de Diretrizes e Bases da Educação, documentos que regem a educação brasileira.
Todos os diretores
Jorge Romeu Dadam, Cicélia Motta Reinert (substituta), Saturino Dadam, Irmã Maria Zeleia Busarelho, Irmã Maria de Lurdes Piva (Irmã Thaís), Irmã Maria Salete Grott, Maria Círia Aragão Zunino, Irmã Ana Mora (Irmã Lígia), Lindolfo Manoel da Rosa,
Marco Aurélio de Oliveira, Nelson Dadam, Acirís Silva Rita Correia, Maria de Fatima Azevedo, Gregório de Souza Filho, João Batista Cipriani, Gregório de Souza Filho e Deise Eller Gomes.
Homenagem
Estudantes da Escola de Ensino Fundamental Patrício Teixeira Brasil escreveram sobre a instituição de ensino, como forma de homenagear a história do local em que estudam.