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Início » Mais Notícias » Setembro Verde visa conscientizar sobre a importância da doação de órgãos

Setembro Verde visa conscientizar sobre a importância da doação de órgãos

Familiares de Gercino Zuchetti, de Nova Trento, e de Idair Maria Silva, de Canelinha, decidiram pela atitude nobre de doar

Setembro Verde visa conscientizar sobre a importância da doação de órgãos

Por Redação Correio Catarinense
22 de setembro de 2021
Ideia Comunicação Gercino com a esposa e os filhos

No dia 23 de setembro, Gercino Zuchetti completaria 61 anos. Neotrentino, foi o responsável por transformar em realidade o sonho de vida de muitas pessoas, com o dom de seu trabalho na área da construção civil. Pai de Tânia, Edvan e Patrícia, marido de Marli e avô de Júlia, não saía de casa sem antes pedir proteção ao Nosso Senhor dos Passos, a quem era devoto. Não poupava esforços para ajudar quem o procurava, deixando seus próprios afazeres de lado para estender a mão. Dono de uma boa saúde, teve sua trajetória modificada por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no dia 25 de junho e se despediu da vida no dia 6 de julho de 2021. Neni para família e Chino para os amigos, colecionou lembranças boas de uma vida dedicada à família, ao trabalho, à solidariedade e à oração.

Idair Maria Silva, a Dona Dai, era uma mulher de muita fé. Sempre preocupada com o bem-estar dos filhos e dos netos, esbanjava bom humor por onde passava. Nos seus 75 anos de vida, era uma mulher bastante independente. Voluntária na Ação Social da Paróquia Sant’Ana, de Canelinha e integrante do Grupo de Idosos Sant’Ana, frequentava estes espaços com muita dedicação e alegria. A mãe de Solange, Sidnei, Sivonei, Farlei e Taciana, gostava de praia, das aulas de pilates e das caminhadas. Em uma quarta-feira de abril deste ano, Dona Dai acordou diferente. Sofreu um AVC hemorrágico e tudo mudou a partir disso.

Mas a história não termina aqui. Uma atitude nobre das famílias de Neni e Dona Dai mudou completamente a vida de outras pessoas: eles disseram sim para a doação de órgãos. Ambas as famílias foram acolhidas pela equipe de saúde do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux (Hospital Azambuja), onde receberam todas as orientações a respeito da doação de órgãos, a fim de tomar uma decisão segura. “As profissionais foram muito queridas conosco, nos prepararam antes e nos explicaram tudo. É um assunto que não falamos dentro de casa, achamos que nunca vai acontecer com a gente, mas aconteceu”, revela Marli, esposa de Gercino. Ela conta que a dor de perder o amor de sua vida é imensa, mas que recebeu um acalento no Dia dos Pais, quando percebeu que embora estivesse chorando, outra família estava sorrido, pais ou filhos estavam felizes por terem recebido a doação de órgãos de Gercino.

“O pai era um homem muito ativo, por isso foi uma surpresa para nós o que aconteceu. Ele nos deixou um grande legado e eu digo com absoluta certeza de que ele é o melhor homem que já teve nessa terra, para mim não vai ter outro igual. Nunca deixou nos faltar nada e nos ensinou muito. Ele só trabalhou, trabalhou e ajudou. E mesmo depois de partir, ele continuou ajudando. Eu acredito que ter a oportunidade de no teu momento de sofrimento fazer outra família sair do sofrimento, vai te ajudar de alguma forma a pensar a vida de um jeito diferente. Eu penso que um pedaço dele ainda vive por aí, não acabou. Foram três vidas que ele ajudou”, enfatiza a filha de Gercino, Patricia Zuchetti.

Sensação semelhante é a que tem Solange Silva, filha de Dona Dai. Quando fala da mãe, a emoção ainda é grande, assim como a saudade. Dona Dai era sua grande companheira, a quem vivia ‘agarrada’ como ela mesma conta. Nas missas, na Ação Social e mesmo no Grupo de Idosos onde entrou justamente para acompanhar a mãe, as lembranças que Solange tem são muitas, mas sempre com a certeza de ter tomado a melhor decisão. “A equipe do Hospital Azambuja foi muito cuidadosa para nos dar a notícia, foi muito especial, nos explicou tudo e todos os detalhes. Lembro que estávamos na Capela do hospital, eu e meus irmãos. Naquele momento, quando nos perguntaram se aceitávamos doar os órgãos da mãe, eu olhei para os meus irmãos e disse sim. E todos eles disseram sim também. Tenho certeza de que a mãe, onde ela estiver, ficou muito feliz com essa decisão. E quando as pessoas me perguntam, eu sinto alegria em dizer que a mãe salvou duas vidas”, revela Solange.

Diga Sim

Neste mês, o Hospital Azambuja realiza a campanha ‘Setembro Verde – Muitas vidas cabem em um sim, diga sim, doe órgãos’. O objetivo é conscientizar e incentivar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos, a fim de dar uma nova esperança a quem aguarda por um transplante. Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), mais de 45 mil pessoas estão na lista de espera por um transplante no Brasil, em Santa Catarina, são 1.224 pessoas.

De acordo com a enfermeira Geisiane Souza Braga, desde 2017 o Azambuja conta com uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CHT), que tem a finalidade de organizar, no âmbito da instituição, rotinas e protocolos que possibilitem o processo de doação. Este trabalho possibilita o acolhimento e amparo da família e ajuda outras pessoas que necessitam de um doador compatível.

Após a decisão da família e seguidos todos os protocolos e procedimentos, o Hospital Azambuja realiza a captação de órgãos, que recebem seus destinos através da Central Estadual de Transplantes de Santa Catarina (SC Transplantes). Na região do Vale do Itajaí, o Azambuja é o segundo hospital em número de captação. Neste ano de 2021, foram seis doadores no Hospital, que salvaram a vida de 16 pessoas.

A equipe da CHT do Hospital Azambuja recebe o acompanhamento da SC Transplantes por meio do Programa de Qualidade de Santa Catarina, que tem a principal função de desenvolver os profissionais dos hospitais a trabalharem nas ações relacionadas à doação. O Programa desenvolve suas atividades de auditoria e acompanhamento mais ostensivo nos principais notificantes e também dá assessoria técnica às CHTs e profissionais dos hospitais de todo o Estado. O Hospital Azambuja faz parte do Programa de Qualidade, estando entre os 18 principais hospitais de Santa Catarina. “A CHT representa o trabalho do hospital e serve como um alicerce do serviço”, enfatiza a enfermeira do Programa, Karoline Gava.

Diálogo e decisão

No Brasil, conforme a legislação vigente, para ser doador de órgãos é preciso conversar com sua família e manifestar o seu desejo em doar. Isso porque a doação só pode ser realizada depois que a família do doador autoriza o procedimento, ou seja, não tem valor a informação de doador ou não doador de órgãos registrada no documento de identidade ou outros. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera. A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo SNT.

A chefe da Divisão Técnica da SC Transplantes, Daniela D’Avila, explica que o maior desafio é conseguir desenvolver uma boa comunicação com as famílias, principalmente no que diz respeito ao enfrentamento a uma situação crítica. “Deste modo, vale citar que um bom acolhimento familiar, onde se estabelece uma relação de ajuda às pessoas que perderam seu ente querido, faz com que os mesmos consigam tomar uma decisão com autonomia”, ressalta.

Referência mundial na área de transplantes, o Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos, o país é o segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. A rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.

 Como acontece a doação

Em 2017 entrou em vigor a Lei dos Transplantes nº 9.434/2017 a qual estabelece que a doação de órgãos após a morte só pode ser realizada quando for constatada a morte encefálica, popularmente conhecida como morte cerebral. Ela é uma condição do corpo humano em que ocorre a perda completa e irreversível das funções encefálicas cerebrais, definida pela cessação das funções corticais e do tronco encefálico ou tronco cerebral. Quando isso ocorre, a parada cardíaca será inevitável e, embora ainda haja batimentos cardíacos, a respiração não acontecerá sem ajuda de aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica caracteriza a morte de uma pessoa.

Quando constatada a morte encefálica, que é irreversível, o óbito da pessoa é declarado. Nesta situação, os órgãos e tecidos podem ser doados para transplante, mas apenas após o consentimento familiar.

O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pela Resolução Nº 2.173, de 23 de novembro de 2017, do Conselho Federal de Medicina – CFM.

A constatação da morte encefálica é feita por médicos com capacitação específica, observando o protocolo estabelecido que define critérios precisos e padronizados. Os critérios para identificar a morte cerebral são rígidos, sendo necessários dois exames clínicos com intervalo mínimo de uma hora, realizados por médicos diferentes.

Você Sabia?

27 de Setembro é o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A data, instituída pela Lei nº 11.584/2.007, visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto. Apesar da ampliação da discussão do tema nos últimos anos, trata-se ainda de um assunto polêmico e de difícil entendimento, resultando em um alto índice de recusa familiar. Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou três motivos principais para essa alta taxa de recusa, que não ocorre só no Brasil: incompreensão da morte encefálica, falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e religião.

Fonte: Biblioteca Ministério da Saúde

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