Maria Beatriz Dalsasso Côrte
Parafraseando este imortal brasileiro, Carlos Drumond de Andrade, conhecido por todas as gerações, sempre atual, no estilo original, em escrever suas avançadas e sempre atuais idéias, continuamos falando em uma única voz, por todo este Brasil, que há uma pedra no meio do caminho:
A pedra da ostentação, separando classes, povo, governo, regiões, neste constante veneno, de que os erros estão no passado. E assim, o momento presente, permanece ausente. E as medidas nos são urgentes. E o governo, permanece indiferente.
E a pedra continua no meio do caminho. Pagamos um ônus, que não é nosso.
O pão que alimenta os aliados do governo se fundamenta no suor deste povo sofrido, quase esquecido, paralisando as estradas, estas artérias vitais, nas órbitas constantes, movimentado-se dias e noites, onde, sem eles, nada chega em nossas mãos.
E assim, esta pedra, pode parar a nação. Não bastam tamanhas crises sem vontade de chegar às soluções?Mais pedras no caminho, mais desempregos, inflação, desmoralização, robustecendo o caos.
Aonde chegaremos? Somos um país rico, em belezas naturais, um povo miscigenado, bem humorado, tolerante, calejado por suportar tantas injustiças, mas, não somos um povo otário. Subestimam nossas capacidades, mas esquecem, que sem povo, onde estará o governo?
A base social é o começo de tudo. Nosso povo, não se dividirá mais, em partidos políticos, nem mesmo em utópicas ideologias, quando o centro, é a sobrevivência dignificante de todos.Ante de tudo, somos dependentes, de água, comida, educação, saúde, respeito, trabalho, na liberdade plena de ver a prosperidade de um país tão invejado, como é nosso Brasil.Só assim, os mais inteligentes, continuarão entre a gente, decentemente. Inteligentes não mentem. E sabem pedir perdão, do fundo de seus corações.
Há uma pedra no meio de caminho.
E todo povo unido, levantará esta pedra, no meio do caminho, por mais pesada que seja, no suor de sua coragem, na certeza, de que caminhar, é preciso.