Maria Beatriz Dalsasso Côrte
Quem não espera um turbilhão de idéias que venham ampliar seus anseios, minimizar seus medos, fortalecer a coragem para começar um novo dia, todos os dias, enquanto se vive neste planeta misterioso, onde não só o colesterol pode matar, mas, também a desconfiança que cresce em cada assalto e furto, multiplicando-se em nossa cidade, e cidades vizinhas? Nossas janelas, na mira de assaltantes, mostram-nos que os pilares educativos de nossa sociedade estão longe de ser realidades.
Aprendemos o que da vida? Que a paranóia cresce em proporções não imaginadas, e que os laços afetivos no aconchego familiar saem de cena, para assistirmos tantas e tantas violências, onde o ponto máximo é a super dose de adrenalina, jogando crianças nas esquinas da vida, ausentes de uma consciência plena da história a ser construída e por isso nossas janelas, podem ser violadas nas extensões da noite, para saciar os prazeres de vícios que os levam a morte prematuramente.
Culpamos a segurança pública, por ser frágil em seus exercícios. Culpamos os órgãos públicos, em escalas gerais. Esperamos de todos e tudo. E de nós, que postura, encontramos? – Continuar nos papéis de vítimas, que fecham os olhos, com medo de represálias?- Quanto vale a vida, quando vivemos com medo?- Quanto esta vida se transforma, quando estamos nos alimentando de coragem,e, sindicalizamos nossas necessidades essenciais, para defender a vida, que pede unidade. Todos na preocupação geral de seus bairros. Olhar com mais atenção os domicílios mais vulneráveis, menos seguros, para diminuir estes furtos e assaltos, que com muita freqüência, acontecem em nosso vale.
E nossas janelas, com grades, proteções de todos os estilos, possam ser a esperança que nos guarde, nos dando o mínimo de condições para vivermos dignamente.Precisamos dar um Basta geral, pois unidos, somos mais forte. Um cuidando do outro, no sentido saudável da vida, pode diminuir esta violências que nos assustam.